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Estádio Beira-Rio receberá R$ 7 milhões do governo federal

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Exibido como o estádio da Copa de 2014 com a maior injeção de recursos privados, o Beira-Rio, em Porto Alegre, vai receber aporte milionário do governo federal.

O Ministério do Esporte vai bancar a construção do calçamento de um pátio do complexo que não tinha sido contemplado no acordo do Internacional, dono do local, com a Andrade Gutierrez, responsável pelas obras e pela gestão nos próximos 20 anos.

O custo estimado das obras é de, ao menos, R$ 7 milhões. A área fica ao redor do estádio e era usada pelo clube antes da reforma. Mas pertence à prefeitura, que não quis intervir com recursos próprios.

Parte desse setor deve ser usado para receber equipamentos para a transmissão da TV. Outro trecho pode servir como estacionamento.

Na reforma, além do calçamento, haverá um sistema de drenagem. O município vai receber recursos federais e fará essa parte da construção.

O procurador-geral-adjunto da prefeitura, Marcelo do Canto, afirma que havia pressa para resolver o impasse porque a área para a TV precisa estar pronta com antecedência. "É mais ou menos como fazer um prédio e não ter calçada de acesso", diz.

Um outro setor do entorno ainda gera incerteza. Essa área também ficou de fora do contrato com a empreiteira, mas, por ser privada, há obstáculos para o uso de verba pública.

A decisão do governo ocorre após a presidente Dilma Rousseff, no auge da onda de protestos de junho, afirmar que "jamais permitiria que recursos saíssem do orçamento público federal" para arenas.

A reforma privada do Beira-Rio é citada pelos governantes gaúchos como contraponto a quase todos os estádios do Mundial. Até obras particulares, como o Itaquerão, em São Paulo, ou a arena do Atlético, em Curitiba, receberam benefícios públicos.

Antes do novo Beira-Rio, uma lei gaúcha garantiu isenções de ICMS até um teto de R$ 30 milhões. Pronta em 2012, a Arena do Grêmio ganhou igual benesse, mesmo sem jogos do Mundial.

Do município o Beira-Rio também teve isenção de impostos. O custo total da reforma é estimado em R$ 330 milhões. A obra está 82,5% concluída, diz a empreiteira.

OUTRO LADO: MINISTÉRIO AFIRMA VIABILIZAR OBRAS EM ÁREAS PÚBLICAS

O Ministério do Esporte informou que os custos e datas da obra no Beira-Rio ainda não estão definidos.

Questionada sobre a promessa de não investir dinheiro federal nas arenas da Copa, a pasta, por meio de sua assessoria, disse que está apoiando a "viabilização" de obras em áreas públicas.

A reportagem também procurou a BRio, empresa integrada pela Andrade Gutierrez e que administra o estádio. A gestora afirmou que o clube deveria se manifestar.

A empreiteira vai explorar no Beira-Rio uma espécie de shopping, com dezenas de lojas, e um edifício-garagem, além de publicidade, camarotes e atividades promocionais. A capacidade do local será de 50 mil pessoas.

O Inter disse que trabalha para viabilizar a urbanização das áreas do entorno.

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