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Para ir à Copa, argentino veste Colômbia "de Brasil" na cidade da sorte

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A seleção colombiana em campo está parecendo muito com a brasileira. Não pelo estilo de jogo vistoso e ofensivo, pela vice-liderança nas eliminatórias sul-americanas ou pelo quinto lugar no ranking da Fifa. Uma polêmica mudança fez seu tradicional uniforme ficar idêntico ao da equipe cinco vezes campeã mundial.

A camisa amarela, o calção azul e as meias vermelhas reproduzem na ordem a bandeira da Colômbia. Mas, desde o ano passado têm sido usados os meiões brancos, que tornam o uniforme colombiano igual ao do famoso país vizinho.

"Foi uma decisão da comissão técnica", informou à Folha o chefe de imprensa da federação, Juan Felipe Mejía, sem dar mais detalhes dos motivos.

A alteração desagradou a uma parte dos torcedores colombianos, mas ficou em segundo plano por causa da ótima fase vivida pela sua seleção, que tem a chance de se classificar para a Copa do Mundo de 2014 nesta sexta-feira, em casa, ante o Chile, pela penúltima rodada do qualificatório.

Mauricio Dueñas Castañeda -6.set.13/Efe
O atacante colombiano Teofilo Gutiérrez conduz a bola no jogo contra o Equador, em Barranquilha
O atacante colombiano Teofilo Gutiérrez conduz a bola no jogo contra o Equador, em Barranquilha

Oficialmente, o fardamento não mudou. As meias vermelhas estão presentes nas seleções de base, feminina e de futsal.

Há quem atribua a troca à superstição do técnico argentino José Pekerman.

Ele estreou com vitória convincente por 2 a 0, em fevereiro de 2012, no amistoso contra o México, que usou meiões vermelhos. Para evitar semelhança, a Colômbia vestiu os brancos e, mais adiante, passou a adotá-los frequentemente.

Além do uniforme, o componente da sorte também é apontado para Barranquilha, cidade onde a Colômbia manda seus jogos nestas eliminatórias.

Foi nela que a seleção atuou nas últimas três vezes em que obteve vaga para Mundiais, em 1990, 1994 e 1998.

Na prática, os colombianos tentam se beneficiar do calor, da umidade e do estádio lotado.

Destino turístico e carnavalesco, a cidade caribenha tem fama de acolher bem o selecionado, enquanto a capital Bogotá, mais fria, é criticada pelo apoio menor.

"Barranquilha sempre é uma festa", disse Pekerman, que preferiu não mudar de sede.

Entretanto, a Colômbia mandou lá suas partidas nas eliminatórias de 2006 e fracassou. Nas frustradas campanhas de 2002 e 2010, optou por Bogotá e Medellín.

CABEÇA DE CHAVE

A Fifa anunciou que, além do Brasil, os outros sete cabeças-de-chave da Copa de 2014 serão os melhores colocados do seu ranqueamento mensal até a atualização de 17 de outubro.

A Colômbia, que jamais teve essa regalia num sorteio de Mundial, ocupa a quinta posição e precisa de vitórias, contra Chile e Paraguai, para confirmar sua presença entre os líderes.

"Agora não estamos pensando nisso, nosso objetivo é a classificação", despistou Pekerman diante da imprensa local.

Alguns torcedores colombianos temem a empolgação com essa boa fase e até cobram comedimento da mídia nacional.

Na Copa de 1994, Pelé apontou a Colômbia, de Higuita, Valderrama, Rincón e Asprilla, como favorita ao título, mas o time não passou da primeira fase. Por isso, foi lançada uma bem humorada campanha para que o ex-jogador brasileiro não exalte a seleção colombiana.

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