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Diego Costa tomou a decisão correta, diz brasileiro que jogou pela Espanha

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Convocado pela seleção brasileira e desejado pela espanhola, o atacante sergipano Diego Costa, 25, do Atlético de Madri, anunciou nesta terça-feira que jogará pela atual campeã do mundo. E foi apoiado pelo pernambucano Catanha, que já jogou pela Fúria.

"Tomou a decisão correta. Eu não tinha dúvida nenhuma [de que ele faria isso]", disse à Folha.

"Não valorizaram o jogador. Colocaram [durante] 20 ou 30 minutos", afirmou, se referindo ao tempo em que Diego Costa jogou pela equipe de Felipão em amistosos contra Itália e Rússia. "Não viram direito o jogador e nem convocaram mais. A torcida nem viu".

Na opinião de Catanha, que mistura palavras em espanhol à língua portuguesa, os atletas têm maior reconhecimento de seu trabalho na Espanha. "Hay [há] um carinho muito grande lá. Aqui somos muito exigentes", avaliou. "Existem muitos jogadores na Europa com muitas possibilidades na seleção e ninguém vê, aqui nem conhecem".

Rafael Diaz - 6.set.2000/Efe
Catanha beija bandeira da Espanha, depois de se naturalizar
Catanha beija bandeira da Espanha, depois de se naturalizar

Ele imagina como deve estar Diego Costa, que foi convidado pelo treinador Vicente del Bosque a jogar pela Espanha. "Ir para uma seleção é o máximo. O mais importante é ser convocado, é viver esse momento. É maravilhoso o que ele está vivendo."

Catanha não viveu dilema semelhante ao do atual goleador da liga espanhola, que precisou escolher entre os dois países. Mas garante ter recebido uma proposta de suborno para conseguir ser chamado pela seleção brasileira.

"A dúvida, eu tive. Foi o mesmo que está 'pasando' [acontecendo, em espanhol] com ele [Diego]. Eu também era artilheiro do Campeonato Espanhol, com 15 gols. Uma pessoa, que eu não sei o nome, me ligou e pediu para eu pagar 30 mil dólares para ir para a seleção porque eu estava em time pequeno. Tive a desconfiança. Eu sonhava vestir a camiseta. Mas a esperança acabou ali", revelou.

Aos 41 anos, nascido em Recife, Henrique Guedes da Silva, o Catanha, é empresário de jogadores em Maceió. "Parei há uns dois anos. Agora faço indicações [de atletas]".

Ele havia jogado por São Cristóvão-RJ, União São João-SP, CSA-AL, Paysandu-PA, Belenenses-POR, Salamanca-ESP e Leganés-ESP, até chamar a atenção aos 28 anos, no Málaga, na primeira divisão espanhola.

Transferiu-se para o Celta e foi sondado para o selecionado do país, em 2000. O "[treinador José Antonio] Camacho me chamou e fez o convite", contou Catanha.

Vários jogadores do seu clube atuavam em seleções. "Eu era o único da 'plantilla' [elenco, em espanhol] que não era internacional", disse.

O atacante atuou três vezes pela seleção espanhola como reserva: um amistoso contra a Holanda e duas partidas das eliminatórias do Mundial-2002, diante de Israel e Áustria. Não fez gol nesses 95 minutos.

A partir de 2004 rodou por times pequenos, à exceção do Atlético Mineiro, que foi rebaixado no Brasileiro de 2005.

Outros três jogadores nascidos no Brasil atuaram pela Fúria. O pioneiro foi o atacante Heraldo Bezerra, que havia defendido o Cruzeiro, em 1973. O zagueiro Donato, ex-Vasco, deu continuidade à lista em 1994. O volante Marcos Senna, que jogou no Corinthians, foi o mais recente, a partir de 2006. Conquistou a Eurocopa de 2008.

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