Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu

Retirada de guindaste que caiu no Itaquerão pode ser autorizada hoje

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

A Odebrecht pediu ao Ministério do Trabalho, na última quarta-feira, autorização para começar a remover o guindaste que causou o acidente no último dia 27. Dois operários morreram.

A área afetada, que representa 5% do Itaquerão (30% da área leste), e os guindastes foram interditados pelo Ministério e pela Defesa Civil. "É muito possível que a autorização seja dada nesta quinta-feira. É algo que vamos resolver rapidamente", disse à Folha o superintendente regional do Ministério do Trabalho em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros.

Se isso acontecer, é possível que, até o final da semana, a Odebrecht comece a remoção da estrutura que desabou.

Em negociação com o Ministério, a construtora havia dado prazo de 15 de fevereiro para colocar outro guindaste no local. Em seguida, começaria a instalação da nova peça de cobertura. Segundo Fifa, Comitê Organizador Local, Odebrecht e Corinthians, o estádio estará pronto para receber partidas em futebol em 15 de abril.

A interdição do local do acidente, imposta pela Defesa Civil, pode ser contornada com um pedido de autorização, em caráter emergencial, para a prefeitura. "Isso é padrão", diz Jair Paca de Lima, coordenador do órgão na capital paulista.

O Ministério também começou negociações com a construtora a respeito das horas extras dos operários.

Medeiros afirmou na última terça-feira que José Walter Joaquim, operador do guindaste que causou o acidente, estava havia 18 dias sem folga. Documento de ponto exibido por um fiscal do Ministério à Folha mostrava que o funcionário, em outubro, havia ficado 23 dias sem descanso. A informação é contestada pela Odebrecht.

Joaquim é funcionário da Locar, dona do guindaste e contratada para trabalhar no estádio como terceirizado. Em nota, a empresa rebate dizendo que no domingo anterior ao acidente, ele havia folgado.

"Na obra, os operários fazem hora extra sempre. É excessivo. Como se estivesse incorporado à jornada de trabalho", afirma Medeiros.

O superintendente revelou que a Odebrecht vai apresentar plano de redução das horas extras, com possível contratação de mais funcionários para finalizar a construção.

Ontem, o Ministério suspendeu a interdição de cinco dos oito guindastes usados na obra. Dois deles precisam de reformas e devem ser liberados, de acordo com a documentação apresentada pela construtora, apenas na semana que vem.

No próximo dia 19, os fiscais do Ministério do Trabalho devem voltar ao local da construção do estádio. "É quando eles vão nos apresentar o plano de contratação de novos funcionários e redução das horas extras", completou o superintendente do Ministério.

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade

Siga a folha

Publicidade

+ Livraria

Livraria da Folha

Jogo Roubado
Brett Forrest
De:
Por:
Comprar
Festa Brasil (DVD)
Vários
De:
Por:
Comprar
The Yellow Book
Toriba Editora
De:
Por:
Comprar
Futebol Objeto das Ciências Humanas
Flávio de Campos (Org.), Daniela A.
De:
Por:
Comprar
Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página