"Eu gosto dessa pressão do favoritismo", afirma Luiz Gustavo
O volante Luiz Gustavo, titular da seleção brasileira durante a conquista da Copa das Confederações, mostrou não temer o favoritismo que vem sendo atribuído à seleção brasileira quanto à conquista da Copa do Mundo, em julho.
"Eu gosto dessa pressão do favoritismo. Sou um cara bem positivo. Temos de focar o que queremos, colocar na cabeça e mentalizar. No nosso país não tem outra resposta. O título é o que todo mundo quer. Por isso, vamos fazer o melhor possível para realizar neste sonho", afirma o jogador.
Além do Brasil, o jogador coloca alguns outros rivais tradicionais como fortes candidatos ao título.
Tasso Marcelo/AFP |
Luiz Gustavo apresenta uniforme da seleção brasileira em evento no Rio de Janeiro |
"Temos a Itália, a Alemanha, a Argentina e a Holanda", disse. Ao ser questionado sobre a não inclusão da Espanha na lista, o jogador corrigiu-se rapidamente. "Não tem nem como não falar da Espanha. São os atuais campeões mundiais", disse.
Luiz Gustavo também não se considera garantido na lista de 23 jogadores que vão disputar o Mundial pelo Brasil.
"Há alguns meses até a Copa e muita coisa pode acontecer", diz o jogador.
Luiz Gustavo, que está de férias em Pindamonhangaba, onde nasceu, desde o ultimo dia 23, está no Brasil para o nascimento de seu primeiro filho, cujo nome ele não quer revelar. "Vocês vão saber quando nascer. Vou fazer um pouco de mistério", disse o volante, bem-humorado.
Com 26 anos, Luiz Gustavo perdeu a titularidade no Bayern de Munique após a chegada do técnico Pep Guardiola, ex-Barcelona. "Minha saída para o Wolfsburg tem a ver com isso. Em ano de Copa do Mundo, é importante jogar", disse o jogador.
Luiz Gustavo esteve ontem em na capital paulista em visita aos escritórios da montadora de automóveis que é patrocinadora da seleção brasileira e proprietária do Wolfsburg, da Alemanha, clube para onde o jogador se transferiu em 2013, após dois anos e meio atuando pelo Bayern.
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