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São Paulo terá Copa do Mundo de imigrantes

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Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O francês Stéphane Darmani (esq.) acompanha um amistoso entre Camarões e México, em São Paulo
O francês Stéphane Darmani (esq.) acompanha um amistoso entre Camarões e México, em São Paulo

Ainda restam quase quatro meses para o início da Copa do Mundo. Mas para os estrangeiros que vivem em São Paulo, a espera pelas partidas de seleções será menor.

Um torneio amador chamado Copa Gringos espera reunir 32 times de estrangeiros que vivem na cidade, em um campeonato com os requintes do Mundial da Fifa.

Dos países que mostraram interesse em participar, 14 já estão confirmados. França, Espanha, Bélgica e México estão entre as forças certas.

A competição será realizada numa quadra de society na Pompeia, na zona oeste de São Paulo. O início está marcado para o dia 13 de abril. A final, para 14 de junho.

Cada seleção pode inscrever até 15 jogadores dos seu respectivos países. Serão sete titulares (seis na linha e um no gol). A taxa de inscrição é de R$ 3.000 para cada time.

O idealizador do projeto é o francês Stéphane Darmani, 39, há seis anos no Brasil. Nascido em Lyon, veio ao país como exportador de bijuterias. Hoje, trabalha com produção audiovisual e eventos. Mas tem o futebol no sangue e conhece o lugar onde vive.

"São Paulo é uma cidade cosmopolita. Aqui tem gente do mundo inteiro. É a Nova York da América Latina."

Fã do ex-jogador Juninho Pernambucano, o empreendedor espera fazer um retrato fiel de uma Copa. Planeja até convidar um jogador famoso para o sorteio dos grupos. Mas tem como principal foco unir as comunidades estrangeiras em São Paulo.

"A ideia nunca foi fazer um campeonato de embaixadores ou diplomatas. O importante é mostrar a diversidade de gringos que há em São Paulo", afirma o francês.

E diferenças entre culturas e classes não vão mesmo faltar. Se a França é composta essencialmente por executivos e está garantida no torneio, Camarões ainda não conseguiu arrecadar dinheiro necessário para jogar.

Augustin Wanda, 44, que responde pela equipe camaronesa, está no Brasil há 12 anos. É dono de uma lan house no centro. É este o seu principal sustento. "É para não morrer de fome", brinca.

Com tantos problemas financeiros, ele espera conseguir o dinheiro a tempo de se inscrever no torneio.

"Muitos dos meninos não estão trabalhando e outros estão estudando. Time nós temos. Estamos agora tentando conseguir uma ajuda", diz.

O torneio é levado a sério pelas equipes. Na França, Darmani diz estar "tentando montar uma verdadeira seleção". No México, qualquer lugar vira um centro de treinamento para a preparação.

"Treinamos quarta-feira e sábado. Jogamos num prédio de um dos jogadores", afirma o tradutor Israel Lopez, 42, há 13 anos no Brasil.

Como prêmio pelo esforço, o torneio vai sortear quatro passagens (duas para Paris e duas para Amsterdã) para os jogadores que atuarem na Copa do Mundo paulistana.

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