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Polícia estará dentro dos estádios durante os jogos da Copa do Mundo

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Policiais militares estarão dentro dos estádios durante a Copa do Mundo. O Comitê Organizador Local confirmou que está treinando 20 mil profissionais para fazer a segurança privada dentro das arenas, os chamados stewards. Mas policiais ficarão dentro das arenas também para atuar em casos de problemas mais graves, como tumultos e brigas.

"Haverá mais policiais militares dentro das arenas na Copa do que nas partidas do Campeonato Brasileiro, por exemplo. Eles terão uma atuação mais discreta do que os stewards, que farão a segurança primária. Mas os policiais são parte importante nessa segurança interna", disse Hilário Medeiros, diretor de segurança do COL.

Os eventos Fifa, normalmente, contam apenas com a presença de seguranças privados dentro do estádio. É praxe também em eventos e jogos internacionais. Para Medeiros, as novas arenas criam um conceito para a diminuição da presença de policiais dentro dos estádios a partir dos próximos anos.

"É uma operação diferente fazer a segurança de uma arena. A tendência é que nos próximos anos a presença policia seja menor", disse Medeiros.

CONTRA PROTESTOS

As prováveis manifestações sociais que ocorrerão durante a Copa do Mundo foram o tema central do seminário de segurança que ocorreu nesta quinta-feira, em Florianópolis.

Os representantes das 32 seleções que disputarão a competição receberam a informação que serão 150 mil profissionais de segurança pública e forças armadas envolvidos na segurança do torneio, principalmente para evitar que os protestos atrapalhem o andamento da Copa.

"No ano passado, na Copa das Confederações, teve um dia de junho com mais de 1 milhão de pessoas nas ruas. E não tivemos um jogo adiado, um torcedor deixando de entrar ou sair dos estádios. Imaginamos que o conceito será o mesmo na Copa do Mundo", disse Andrei Rodrigues, Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Governo Federal.

Haverá uma integração entre o governo federal e os estados, com a utilização de centros móveis de segurança, que já foi testado em Florianópolis, que nesta semana recebeu 23 treinadores que trabalharão na Copa.

Segundo Andrei Rodrigues, o Governo Federal prevê no orçamento o gasto de R$ 1,9 bilhão com segurança para a Copa do Mundo.

Cada estado terá um profissional responsável pela segurança. E cada uma das 32 seleções também. Este profissional acompanhará a equipe por todo o período que estiver no Brasil, e ficará concentrado na cidade-base escolhida por cada time.

"São ex-policiais, delegados, todos ex-funcionários públicos. Escolhemos esse perfil por causa da exigência de hierarquia e disciplina em seus trabalhos", disse Hilário Medeiros, diretor de segurança do Comitê Organizador Local.

Almeida Rocha - 24.ago.10/Folhapress
Simulação da polícia militar no estádio do Pacaembu
Simulação da polícia militar no estádio do Pacaembu

SEM PREOCUPAÇÃO

A Fifa informou, por meio de seu diretor de segurança, Ralf Mutschke, que não pretende esconder suas marcas durante a Copa do Mundo com medo de ser alvo de manifestações violentas.

Durante a Copa das Confederações, um ônibus da Fifa foi atacado por manifestantes em Salvador. Muitos protestos citavam a Fifa e pediam para a entidade deixar o Brasil.

"Não nos sentimos alvo dos manifestantes. Os protestos tiveram vários temas tratados, como corrupção, entre outros. Não tem por que a Fifa se esconder", disse Mutschke.

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