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Ministro do Esporte cobra punições nos casos de racismo

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, cobrou uma punição severa para quem cometeu os atos de racismo que aconteceram dentro de campo na semana passada.

Em um evento em São Paulo, nesta segunda-feira, o ministro disse que a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul e o Ministério Público de São Paulo tomem providências nos casos do volante Arouca, após o jogo entre Mogi e Santos, e do árbitro Márcio Chagas da Silva, no duelo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves.

"Foi muito grave tudo o que aconteceu em Mogi Mirim e no Rio Grande do Sul. O racismo fere a alma do Brasil. É crime inafiançável. Já cobrei pessoalmente para que se abram processos de apuração para que haja punição. Não devemos ter nenhum tipo de tolerância a esses atos", apontou.

Rebelo disse ainda que conversou com o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Eugenio Figueredo, sobre o caso Tinga. "Ele me disse que tomaria providências", completou.

OS CASOS

Na quarta-feira passada, depois da vitória do Santos por 5 a 2 sobre o Mogi Mirim, o volante santista Arouca foi xingado de macaco por três torcedores.

O jogador santista ficou desconcertado e não conseguiu concluir a resposta sobre a sua grande atuação na partida em Mogi Mirim. Ele foi o autor do quarto gol do seu time.

Já o árbitro Márcio Chagas da Silva afirmou que foi alvo de manifestações racistas por parte de torcedores na partida entre Esportivo e Veranópolis, na cidade de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, na noite de quarta-feira passada.

O juiz registrou ocorrência em uma delegacia relatando as ofensas.

Ele disse que foi xingado de macaco por torcedores do Esportivo quando saía e voltava do vestiário e que bananas foram deixadas em seu carro, que estava em uma área privada do estádio Montanha dos Vinhedos. Também diz que o veículo foi amassado e riscado.

A direção do Esportivo diz que desconhece que tenha havido ofensas durante a partida. Se os insultos racistas forem confirmados, afirma, vai tentar identificar os responsáveis.

O vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Terra, nega que os danos ao veículo tenham ocorrido no estacionamento do estádio Montanha dos Vinhedos. Terra afirma que o espaço é totalmente fechado e que apenas os árbitros e um delegado tinham acesso ao local.

TINGA

O meio-campista Tinga foi alvo de atos racistas na derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso por 2 a 1, no dia 12 de fevereiro, em Huancayo, no Peru, pela primeira rodada do Grupo 5 da Taça Libertadores da América.

O jogador, que começou no banco de reservas, substituiu Ricardo Goulart aos 20 min do segundo tempo. Sempre que o volante tocava na bola, a torcida adversária fazia gestos e sons imitando macaco.

O caso ganhou muita repercussão. A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Peru, Ollanta Humala, se manifestaram condenando o ato racista.

"Eu fiquei chocado, pois estava sendo muito bem tratado. Uma foto minha, inclusive, ilustrava o cartaz promocional da partida, que foi espalhado por toda a cidade", disse Tinga, em entrevista à Folha.

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