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Dilma faz 'comparação canina' ao defender obras da Copa

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Em meio ao aumento da pressão sobre o Brasil por causa do ritmo lento de obras relacionadas a eventos esportivos, a presidente Dilma Rousseff procurou nesta sexta-feira (11) minimizar a situação dos atrasos em obras em aeroportos pelo país.

Para isso, usou como exemplo as críticas às pessoas que têm ou não cachorros em casa. O raciocínio começou ao falar sobre "robustez fiscal".

"Nesse período [governo atual] nós reduzimos, reduzimos, sim, impostos. E é interessante que muitas vezes no Brasil, você é, como diz o povo brasileiro, muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e, outras vezes, por não ter o mesmo cachorro. Esta é uma crítica interessante que acontece no Brasil."

Minutos depois, voltou ao tema canino, desta vez para falar das obras dos aeroportos.

"Então, nessa história de preso por ter cachorro, criticado por ter cachorro e criticado por não ter o cachorro, o que eu estou explicando para vocês é o seguinte: as obras [dos aeroportos], rigorosamente falando, atendem à Copa, mas elas não são para a Copa, elas são para o povo desse país, para o povo desse Estado."

A presidente já havia utilizado a expressão em novembro do ano passado, ao comentar o fato de o governo sofrer críticas tanto pela alta carga tributária como pelas desonerações.

"Então, eles têm de resolver se nós somos presos por termos cachorro ou por não ter cachorro. Pelos dois não dá. Tem de resolver se vão nos criticar por reduzir os impostos ou por não reduzir os impostos. Aqui no Brasil é complicado", disse na ocasião ao site em português do jornal "El País".

A expressão remete ao conto "O Alienista", de Machado de Assis (1839-1908), sobre um personagem que fora preso tanto por participar de uma revolução como por se recusar a fazê-lo. "Preso por ter cão, preso por não ter cão", diz o texto.

FESTA

Adiante no discurso, a presidente fez uma analogia com a preparação para uma festa em casa.

"Quando a gente vai dar uma festa na casa da gente, você dá uma melhorada na casa, quando vai ter o casamento, você pode dar até ampliada na casa, mas todos os benefícios ficam para quem mora na casa e é isso que acontece conosco", completou.

No discurso, a presidente citou os aeroportos de Brasília e de Porto Alegre e disse que as estruturas dos dois "dão de sobra para a Copa".

A lentidão na adequação dos aeroportos é uma das críticas mais recorrentes à preparação do Brasil para o Mundial.

A ampliação do terminal de passageiros em Porto Alegre, prometida para a Copa, não ficará pronta a tempo. Três projetos para esse aeroporto estão na Matriz de Responsabilidade para o evento. A construção de um terminal de cargas recebeu o status de sob "atenção" nos mais recentes balanços do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Roberto Stuckert Filho/Divulgação/PR
A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração do sistema de esgotamento sanitário da Ponta da Cadeia
Dilma Rousseff durante inauguração do sistema de esgotamento sanitário da Ponta da Cadeia
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