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Família brasileira terá representante na Costa Rica pela 4ª Copa

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Em 1990, Celso viu pela TV seu pai, brasileiro, enfrentar a seleção do país onde nasceu. Doze anos depois, acompanhou do estádio na Coreia do Sul outro encontro entre seu ídolo e o Brasil. Alexandre foi à Alemanha em 2006, mas não se deparou com o pentacampeão mundial.

A Costa Rica disputa neste ano sua quarta Copa do Mundo. E pela quarta vez o clã Borges Guimarães, de origem brasileiro e radicado na América Central desde os anos 1970, estará representado.

Depois de Alexandre Guimarães disputar um Mundial como jogador (1990) e dirigir o time em outros dois (2002 e 2006), chegou a vez do seu filho Celo Borges, 25, representar a família em uma Copa.

O meia do AIK, da Suécia, é titular absoluto da Costa Rica e até já está presente na relação dos dez maiores goleadores da história da seleção que defende desde 2008.

"Não há muitas famílias nesta situação, com pai e filho tendo participado de Copas. Fico muito orgulhoso por nosso sobrenome ser sinônimo de Mundial", disse Borges, por telefone, à Folha.

Mas o que hoje é motivo de orgulho para o jogador era, no começo da sua carreira, um verdadeiro transtorno.

O meia começou a ser convocado para as seleções de base da Costa Rica quando o pai dirigia o time principal. E as desconfianças de favorecimento eram inevitáveis.

"Era algo muito negativo para mim. Antes da minha primeira partida na seleção sub-17, ouvia muita gente falando `você só está aqui por ser filho de quem é. Ser filho do meu pai foi muito prejudicial para mim no início."

Apesar da família paterna brasileira, o jogador mal fala português, apenas entende a língua do seu pai. Filho de uma costa-riquenha, não pisa no país há dez anos.

"Estive aí umas três ou quatro vezes, a maior parte quando era criança, para visitar a família. Mesmo assim, será especial jogar no Brasil, sempre sonhei com isso, jogar perto da família. Esse Mundial representará muitos sonhos juntos para mim."

Os primos e tios de Borges escolheram a partida contra a Itália, 20 de junho, em Recife, para o encontro familiar.

Mas o que queriam mesmo eram ir ao Maracanã lotado assistir a mais um Brasil x Costa Rica, o terceiro em Mundiais com um familiar.

"Infelizmente, não deu. Essa experiência ficaria para sempre comigo. Mas será bem interessante, vamos jogar contra três campeões."

A seleção centro-americana caiu no grupo da morte do Mundial. Além da Itália, jogará contra Uruguai e Inglaterra na primeira fase. Fortaleza e Belo Horizonte serão as outras cidades visitadas.

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