O Brasil irá vencer a final da Copa do Mundo contra a Argentina no Maracanã por 3 a 1 e se tornar hexacampeão. O que poderia ser o sonho de qualquer torcedor otimista com a seleção é, na verdade, a previsão feita pelo banco de investimentos americano Goldman Sachs.

Segundo os dados divulgados pela companhia nesta quarta-feira (28), a seleção brasileira tem 48,5% de probabilidade de vencer o Mundial, seguida por Argentina (14,1%), Alemanha (11,4%) e Espanha (9,8%).

De acordo com o Goldman Sachs, as previsões se baseiam em um modelo estatístico que analisou cerca de 14 mil partidas entre as seleções disputadas desde 1960.

Porém, o banco afirma que a previsão não utiliza qualquer informação sobre a qualidade dos times ou dos jogadores individualmente, o que pode explicar, por exemplo, o motivo de seleções que chegam bem cotadas à Copa, como a Bélgica e Suíça não passarem das oitavas de final nas previsões.

Mesmo seleções tradicionais como Itália, Inglaterra e França têm poucas chances. No levantamento, os italianos, tetracampeões mundiais, têm apenas 1,5% de chances, enquanto os ingleses ficam com 1,4% e franceses com 0,8%.

Segundo a análise, seleções como Japão, Camarões e Costa Rica podem praticamente desistir da disputa, já que têm 0% de chance de vencer a competição.

Para o Goldman Sachs, no caminho que o Brasil irá trilhar para o hexa estão Holanda nas oitavas (vitória por 3 a 1), Uruguai nas quartas (nova vitória por 3 a 1) e Alemanha na semifinal (vitória por 2 a 1), até a decisão contra os argentinos. Já a Argentina passaria por Equador, Portugal e Espanha para chegar à grande decisão.

Já a Argentina passará, pela ordem até a semifinal: Equador, Portugal e Espanha.

TIME DA COPA

O banco de investimentos também montou o time dos sonhos para a Copa do Mundo do Brasil. A seleção brasileira tem três representantes: o zagueiro Thiago Silva, o lateral direito Daniel Alves e o atacante Neymar.

Além deles, a seleção do Mundial conta ainda com o goleiro alemão Neuer, o zagueiro da Espanha Sérgio Ramos e o lateral alemão Lahm. No meio estão o belga Hazard, o espanhol Iniesta e o francês Ribéry. O ataque conta ainda com Cristiano Ronaldo, de Portugal, e o argentino Lionel Messi.

Clique aqui para ver a íntegra da análise do Goldman Sachs (em inglês).

Com informações da Reuters