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Pelé vê mundo novo, mas aprova psicóloga com a seleção

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Pelé disputou quatro Copas do Mundo, foi campeão de três edições e nunca foi avaliado por um psicólogo em toda a sua passagem pela seleção brasileira.

Mas o Rei do Futebol, hoje aos 73 anos, aprova o método de trabalho do técnico Luiz Felipe Scolari, que escalou a psicóloga Regina Brandão para acompanhar a seleção na preparação para o Mundial.

"Essa parte psicológica é importantíssima. Hoje é mais fácil a pessoa sair do foco por causa do excesso de informações. Por isso esse trabalho é importante", disse Pelé, em entrevista à Folha, em seu escritório no Club Pelé, na zona oeste da capital paulista.

O trabalho de Regina consiste em um avaliação detalhada do perfil dos 23 convocados. Os jogadores têm de responder um questionário e depois são entrevistados de forma individual por Regina. O objetivo desse trabalho é oferecer informações para Felipão conhecer melhor o grupo.

Para Pelé, o trabalho de Regina é uma prova da transformação que o futebol passou desde 1970, quando ele sagrou-se tricampeão da Copa, e da pressão que a seleção brasileira tem de enfrentar.

"É o mundo de hoje. Mudou. Na minha época não havia tanta pressão, uma mídia tão presente. A gente tinha mais tempo de preparação para os torneios. Agora os jogadores têm que se preparar em 15 dias para a Copa [17, na verdade]", avaliou Pelé.

Davi Ribeiro - 28.mai.2014/Folhapress
Pelé durante entrevista para a *Folha*
Pelé durante entrevista para a Folha, em São Paulo

Pelé foi campeão da Copa pela primeira vez em 1958, quando tinha apenas 17 anos. Em 1962, aos 21 anos, foi campeão tendo jogado só dois jogos –se machucou na segunda rodada.

Em 1966, aos 25, então no auge da forma física e já campeão de tudo pelo Santos, teve a participação mais precoce. Fez apenas dois jogos e o time caiu na fase de grupos.

Em 1970, aos 29, a responsabilidade maior ficou com jogador do Santos, mas ao lado de outros craques como Rivellino, Tostão e Gérson deu o tricampeonato ao Brasil.

O Rei do Futebol deixou de jogar pela seleção em 1971, após 15 anos, 115 partidas e 95 gols.

Ele ainda citou que o fato de apenas quatro dos 23 convocados atuarem no Brasil também modifica a preparação para a Copa do Mundo. Os "nacionais" são os goleiros Jefferson (Botafogo) e Victor (Atlético-MG) e os atacantes Fred (Fluminense) e Jô (Atlético-MG).

"No meu tempo acho que tinha um que jogava fora, o Mazzola [negociado pelo Palmeiras com a o Milan após o Mundial de 1958]. Não era comum jogar fora. A maneira de a gente viajar também era bem diferente. A gente pegava uns turbos hélices. Balançava para caramba. Hoje os caras vão de jato, tranquilo, todo mundo dormindo", disse Pelé.

Dos 23 convocados, 19 atuam foram do Brasil: o goleiro Júlio César (Toronto/CAN), os laterais Daniel Alves (Barcelona/ESP), Maicon (Roma/ITA), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG/FRA), os zagueiros Thiago Silva (PSG/FRA), David Luiz (Chelsea/ING), Dante (Bayern de Munique/ALE) e Henrique (Napoli/ITA), os meio-campistas Luiz Gustavo (Wolfsburg/ALE), Paulinho (Tottenham/ING), Fernandinho (Manchester City/ING), Ramires (Chelsea/ING), Oscar (Chelsea/ING), Willian (Chelsea/ING) e Hernanes (Inter de Milão/ITA) e os atacantes Neymar (Barcelona/ESP), Hulk (Zenit/RUS) e Bernard (Shakhtar Donetsk/UCR).

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