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Campanha pede minuto de silêncio antes de Argentina x Irã

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Um massacre que resultou em 85 mortes e centenas de feridos gerou uma campanha nascida no Brasil, mas que já se tornou internacional, por um minuto de silêncio antes da partida entre Argentina e Irã, que acontece no dia 21.

Um grupo de jovens brasileiros, de origem judaica, iniciou a campanha. Ela remete ao atentado feito à entidade judaica Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, em 1994.

A causa foi abraçada, até o momento, pelo Congresso Judaico Latino-Americano, pela própria Amia, e por outras 40 entidades de 20 países.

O movimento encaminhou cartas à presidente Dilma Rousseff, e para o presidente da Fifa, Joseph Blatter. Seus integrantes sabem que a entidade que controla o futebol mundial não apoia manifestações assim.

"Mas temos a esperança de que a Fifa permitirá essa manifestação na luta pela paz", disse à Folha Jack Terpins, presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, ramo do Congresso Judaico Mundial, com mais de cem federadas ao redor do mundo.

"Não se trata de uma manifestação contra esses jogadores [iranianos]. Pelas idades nem devem ter acompanhado o noticiário à época."

O movimento planeja chamar a atenção para o questionado "[acordo]": firmado entre a Argentina com o Irã para a investigação do atentado.

Familiares das vítimas afirmam que o acordo protege eventuais culpados, por reduzir as investigações a pessoas que já eram buscadas pela Interpol e limitar os interrogatórios ao Irã -a Justiça argentina ficaria afastada das principais decisões.

Caso a Fifa se recuse a fazer o minuto de silêncio, a organização do movimento pretende reunir os seus apoiadores em um evento para respeitar o minuto de silêncio no dia 21.

Em um terreno mais boleiro, um bem-humorado Terpins assegurou que mesmo contra o Irã não torcerá pela seleção argentina, contra quem o povo brasileiro nutre uma profunda rivalidade.

"Não, aí já seria pedir muito. Só torcerei pelo Brasil, hein", finalizou, aos risos, Terpins, que é brasileiro.

Enrique Marcarian - 18.jul.94/Reuters
Equipe de resgate trabalha sobre escombros do prédio destruído no atentado, em 1994
Equipe de resgate trabalha sobre escombros do prédio destruído no atentado, em 1994
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