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Japão terá 'segunda casa' no interior de São Paulo

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No caminho do ônibus do aeroporto para a concentração, nomes como Toyota, Ofurô, Nissim, e Kirim. No entorno da cidade, mais exemplos de representantes da indústria japonesa, como Aisin, Vuteq, Sumitomo.

Ainda próximo à rodovia, há um complexo de entretenimento, o Parque Maeda, com um jardim japonês de 11 mil metros quadrados, túnel de pedra e um lago com as famosas carpas japonesas.

Se resolverem passear pela cidade, os jogadores da seleção japonesa, que participam da Copa do Mundo do Brasil, encontrarão uma associação japonesa com algumas centenas de integrantes.

E, no domingo, ao retornar de Natal, após estrear no Mundial contra a Costa do Marfim, poderão dar de cara, na praça central, com sumotoris (lutadores de sumô, tradicional forma de combate japonês) ou com os principais nomes do karaokê do país e apresentação com o tradicional taikô (tambor nipônico).

Não. Os japoneses não estarão concentrados em Tóquio ou em alguma outra cidade japonesa, a partir da noite deste sábado (7), mas em Itu, no interior paulista.

A cidade vem atraindo nos últimos anos, além da fabricante de bebidas Kirim, empresas do setor automotivo, que produzem peças para abastecer a Toyota, que mantém uma fábrica em Sorocaba, a trinta minutos de carro.

Com a esperança de que os jogadores japoneses consigam uma brecha na concentração para fazer um passeio pela cidade, a Acendi (Associação Cultural Esportiva Nikei de Itu) turbinou a sua festa japonesa, que já entrou para o calendário do município.

O elenco de cantores de karaokê para a festa foi reforçado. E provando que um dos principais passatempos japoneses é ben prestigiado pela comunidade de descendentes e japoneses em de Itu, o campeonato brasileiro de karaokê do próximo ano já foi arrematado pelo município.

A festa japonesa, que acontece no fim de semana que vem, nos dias 14 e 15, aliás, teve a data alterada para o período no qual a seleção nipônica vai estar no município.

"Quem sabe eles [jogadores japoneses] têm uma folga e prestigiam nossa festa?", diz André Maeda, presidente da Acendi, que contabiliza quase cem famílias filiadas.

Maeda calcula que na cidade há mais uma centena de famílias de origem japonesa que preferiram não se associar por serem encabeçadas por funcionários das firmas japonesas. E muitos deles mudam de cidade com frequência.

Entre os membros da comunidade japonesa em Itu, os ingressos para o treino aberto dos japoneses, neste domingo (8), no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, eram disputados "a tapa". A comunidade se divide, porém, quando o assunto é a campanha do Japão na Copa.

"Queria muito ver uma final entre Brasil e Japão", diz o otimista Maeda, sorriso aberto, enquanto gesticula animadamente. "Lembre-se, essas duas seleções não se cruzam até a final da Copa".

Mas há também espaço para a cautela. "Pelo que a gente assiste de jogos pela TV, o Japão tem tudo para passar da primeira fase", avalia Paulo Okubo, 50, empresário.

"Espero que passe da primeira fase, mas desta vez o Japão pegou um grupo mais difícil do que das vezes anteriores...", alerta o aposentado Shinishi Shimen, 72.

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