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Sob forte escolta, jogadores ingleses visitam centro olímpico da Rocinha

Fabio Teixeira/Folhapress/Fabio Teixeira/Folhapress
Seleção inglesa é cercada por grande aparato de segurança
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A visita de cinco jogadores da seleção inglesa ao Complexo Esportivo da favela da Rocinha, na tarde desta segunda (9), mobilizou um aparato de segurança com dois batedores da Polícia Rodoviária Federal, dois carros da Polícia Federal e cinco caminhonetes do Exército, cada um com ao menos quatro homens armados com fuzis.

Lá dentro, mais agentes da Polícia Federal e policiais militares esperavam os ingleses. O complexo esportivo fica em frente à favela, onde funciona uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) mas, mesmo assim, conflitos entre traficantes e policiais continuam a acontecer.

Foi na Rocinha que desapareceu, em julho do ano passado, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza.

A quantidade de seguranças impressionou o staff que acompanhou os jogadores. Eles se mostravam curiosos a respeito da favela e perguntavam a alguns jornalistas se a situação ali era de fato tensa, a ponto de exigir a presença de tantos militares e policiais federais.

Na quadra de futebol do complexo esportivo, os jogadores fizeram um trabalho de relações públicas exemplar: autografaram chuteiras, camisas e álbuns de figurinha, fizeram fotos ao lado de crianças, moradores e até policiais; sorriram, bateram bola com as crianças da escolinha de futebol da favela e assistiram a uma roda de capoeira.

Mais ousado do grupo, o atacante Danny Welbeck, 23, se arriscou a dar alguns passos de capoeira, de samba e também do "Lepo Lepo", hit de Psirico. Foi bem e conseguiu aplausos dos capoeiristas. Tentou puxar para a roda o gigante Fraser Forster, 26, o goleiro reserva da seleção e o jogador mais alto do Mundial, com 2,01 m de altura. Forster ruborizou, se desculpou e escapou da situação provavelmente embaraçosa.

Jogador mais conhecido do grupo e titular da seleção, o atacante Daniel Sturridge, 24, mal tocou na bola. Cercado por crianças e adultos, ele passou o tempo se revezando entre filmar tudo o que acontecia e posar para fotos com fãs –inclusive policiais militares da escolta que, sorridentes, posavam para "selfies" ao lado do inglês.

Também participavam do grupo, que passou pouco mais de uma hora na favela, os meios-campistas Jack Wilshere, 22, e Adam Lallana, 26.

"Visitar o complexo nos faz entender o papel poderoso que o esporte tem no Brasil", disse Wilshere.

"Foi o dia mais feliz da minha vida", disse João Pedro Pascoal, 12, aluno da escolinha e morador da Rocinha, mostrando a chuteira com o autógrafo de todos os jogadores. "Mãe, agora você vai ter que comprar outra chuteira, porque essa eu não posso mais usar", pediu.

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