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Voluntários mexicanos esperam ver seleção mesmo 'sem querer querendo'

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Eles já estão espalhados por Natal. No aeroporto, na Arena das Dunas, no entorno do estádio. São mexicanos e apaixonados por futebol.

Vão estar muito perto dos jogadores, mesmo assim precisarão de um esforço extra para conseguir assistir ao jogo da seleção ou, ao menos, tirar uma foto com os ídolos.

Eles são voluntários. Trabalharão para a Fifa durante a Copa, sem receber salário. Além do uniforme, ganham vale alimentação e transporte. A eles também é recomendado que não tirem fotos durante o período de trabalho e tenham bom senso com publicações nas redes sociais.

Ao todo, são cerca de mil voluntários estrangeiros entre os mais de 14 mil deste Mundial. No último levantamento da Fifa, 78 eram mexicanos espalhados pelas 12 sedes.

Em Natal, onde a seleção de Chicharito e cia. estreia na sexta-feira (13), a Folha encontrou alguns deles, como Aline Zúñiga, 21, que será voluntária na Arena das Dunas. Lá, ela deseja ver o jogo contra Camarões nem que seja '"sem querer querendo", como diz o personagem mexicano Chaves.

"Não é o foco do meu trabalho, mas estarei lá", diz a estudante de Turismo da UFRN, que está no Brasil há um ano graças a um convênio educacional entre os dois países.

"É a chance de trabalhar nos bastidores e conhecer de perto a organização da Copa. Eu ganho experiência para a formação na minha área e conhecimento sobre o megaevento", explica a mexicana que também vai se inscrever para ser voluntária na Olimpíada do Rio.

Outro que estreia como voluntário em um evento esportivo é Francisco Mendoza, 23, estudante de engenharia civil no México.

Selecionado para trabalhar no aeroporto, ele se diz "muito entusiasmado" com a primeira viagem ao Brasil e espera ser importante de alguma forma para a delegação mexicana. "Quero ser uma grande ajuda aos jogadores", diz o voluntário, que também quer uma foto com seus ídolos como recordação.

O estudante escolheu Natal justamente pelo fato de a seleção do México estrear na Copa na Arena das Dunas, estádio que ele considera o mais bonito do Mundial.

MORADIA

Enquanto Aline já mora em Natal e Mendoza está hospedado em um hotel desde a última semana, outros voluntários dividem as despesas para que a estada na capital potiguar seja mais barata.

Em uma casa alugada, por exemplo, estão 12 voluntários. Alguns de outros países alguns de outros estados brasileiros e, entre eles, a mexicana Andrea Gape, 22.
Graduada em ciências da comunicação, ela é voluntária na área de transporte e vai gastar R$ 200 para se hospedar em Natal durante o mês.

Em português, que ela aprendeu em um intercâmbio em Portugal, ano passado, Andrea diz que escolheu ser voluntária pela Copa por "amar futebol e ter o sonho de conhecer o Brasil". Assim, sem querer, querendo, ela também realiza seu sonho graças à Copa.

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