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'Mito' japonês em 2010, Tanaka não vem ao Brasil nem para assistir à Copa

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É uma voadora? Um salto no vácuo? Não, é uma joelhada. O golpe tornou famoso o zagueiro Tulio Tanaka em 2010.

Afinal, o desconhecido brasileiro neto de japoneses havia quebrado o cotovelo do atacante Didier Drogba, da Costa do Marfim, então adversária do Brasil duas semanas depois daquele fatídico amistoso pré-Mundial.

Tanaka virou "mito", reverenciado nas redes sociais, ganhou o apelido de samurai. Quatro anos depois, porém, ele não está no Brasil, nem sequer para assistir à Copa.

O zagueiro de 33 anos do Nagoya Grampus não foi convocado para a seleção do Japão.

Com a justificativa de que terá poucos dias de férias em seu clube, também não está no país onde viveu até os 15 anos para assistir aos jogos dos japoneses contra Colômbia, Grécia e Costa do Marfim.

Curiosamente, no que chama de "grupo privilegiado", aposta que o Japão deve se classificar mas que os favoritos são os marfinenses. Para o alívio de Drogba, ele não estará na partida de estreia das seleções em 14 de junho, em Recife.

"Foi um acidente em que fiquei muito triste, pois não houve nenhuma intenção de machucá-lo. Enviei uma carta à Federação da Costa do Marfim pedindo desculpas, e a mesma me enviou uma resposta muito educada", conta Tanaka, por e-mail, à Folha.

Avesso a entrevistas, é por meio do pai, Paulo, que o descontentamento de Tanaka pela ausência no Mundial fica mais evidente. "Ele está chateado", afirma.

Aliás, até mesmo os pais, que ainda moram em Palmeira d'Oeste, interior paulista, onde o "mito" nasceu Marcus Túlio, estarão fora do país durante a Copa. Eles decidiram viajar para o exterior e não presenciar o Mundial sem o filho, que ainda não viu a si próprio nas quatro partidas de 2010.

"Ainda não assisti aos jogos que participei na Copa, pois quero deixar isso para um momento em que estiver tranquilo e aposentado. São poucas as lembranças que tenho, entre elas o momento que o treinador veio até mim e disse que eu seria o quinto batedor das cobranças de pênalti contra o Paraguai", recorda Tanaka.

A disputa nas oitavas de final na África do Sul não chegou aos pés do zagueiro. Os paraguaios venceram por 5 a 3 aquela decisão, sem a chance de Tanaka cobrar um pênalti.

Seria aquele o golpe definitivo para a transformação definitiva em mito?

"Sou uma pessoa vinda do interior, dou muito valor as coisas simples da vida, talvez não combine comigo esse chamado", responde, como se estivesse se defendendo da própria fama.

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