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Costa Rica surpreende e derrota o Uruguai

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A cor dos uniformes de Uruguai e Costa Rica na partida deste sábado (7) parecia até fazer alusão à Copa de 1950. Os uruguaios atuaram com a tradicional camisa celeste, enquanto que os costa-riquenhos foram a campo com o padrão 2, todo branco – exatamente como o Brasil há 64 anos, antes da invenção da camisa amarelinha.

O placar do jogo, porém, ironicamente pregou uma peça nos uruguaios. Se na final do último Mundial brasileiro venceram de virada – por 2 a 1 – na estreia deste os uruguaios perderam por 3 a 1.

No Castelão, em Fortaleza, o Uruguai saiu na frente com Cavani, de pênalti, aos 28 min do 1º tempo. Mas Campbell, aos 9, Duarte, aos 12 e Ureña, aos 39 viraram para a Costa Rica em jogo válido pelo Grupo D, que tem ainda Inglaterra e Itália.

Quando o jogo começou havia muito espaço vazio na arquibancada, por conta do longo engarrafamento nas vias de acesso ao estádio formado horas antes da bola rolar. Os torcedores foram chegando no decorrer do jogo, mas ainda assim o estádio não ficou completamente lotado.

Na Copa de 1950, quando se sagraram bicampeões mundiais, os uruguaios tiveram uma estreia muito mais impactante. Fizeram 8 a 0 sobre a Bolívia, no estádio Independência, em Belo Horizonte. O atacante Ghiggia, que viria a ser o carrasco brasileiro na final do torneio, marcou o último gol daquela partida.

O atacante Luis Suárez, 27, ficou no banco. Ele ainda se recupera após passar por uma artroscopia no joelho esquerdo e foi poupado pelo técnico Oscar Tabarez. Em seu lugar entrou Diego Forlán, ex-Internacional, eleito o craque da última Copa – que deixaria o campo vaiado.

A celeste olímpica enfrenta a Inglaterra na quinta (19), no Itaquerão, em São Paulo. Já a Costa Rica pega a Itália na sexta (20), na Arena Pernambuco.

O JOGO

A partida começou com as duas equipes fechadas brigando pela posse de bola.

Aos 15 minutos, o Uruguai teve um gol anulado corretamente pela arbitragem. O zagueiro Godin marcou após bola escorada na área, mas estava à frente da linha defensiva da Costa Rica.

Na sequência, Cavani desperdiçou grande chance ao ficar cara a cara com o goleiro e errar um chute de primeira.

Aos 20 minutos, a equipe celeste chegaria ao primeiro gol. O capitão Lugano foi derrubado na área pelo lateral esquerdo Diaz, e o juiz alemão Felix Brynch apitou o terceiro pênalti desta Copa do Mundo (antes Brasil e Espanha haviam sido beneficiados com as penalidades). Cavani bateu no canto direito e converteu.

A partir do gol dos sul-americanos a partida ficou mais aberta e com chances de perigo para os dois lados. Os costa-riquenhos desperdiçaram duas oportunidades de empatar. Uma com Campbell, aos 26 minutos, após chute forte de fora da área e a outra aos 42 minutos, em falha do goleiro Muslera, que o zagueiro Gonzalez não alcançou a bola mesmo com o gol vazio.

Na volta do intervalo a Costa Rica voltou com mais ímpeto. Com 12 minutos, o time conseguiu virar o placar. Aos 9 minutos, o Cambpell aproveitou rebote para chutar forte na meta de Muslera. Três minutos depois foi a vez de Duarte empurrar, de cabeça, para o fundo do gol.

Perdido em campo, Óscar Tabárez tentou lançar seu time ao ataque, mas foi surpreendido pelo rápido contra-ataque puxado pelos costa-riquenhos. Em um desses contra golpes, Ureña – que na última sexta (13) havia criticado o gramado do Castelão – ficou livre para dar números finais a partida.

A primeira expulsão da Copa aconteceu aos 48 minutos. O lateral direito uruguaio Maxi Pereira deu um chute em Campbell e recebeu cartão vermelho.

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