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Versatilidade alemã pega Portugal de um craque só

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De um lado, o melhor jogador do mundo, mas com poucos craques à sua altura para auxiliá-lo. Do outro, vários craques versáteis, sem que nenhum se destaque demasiado sobre os outros.

O Portugal de Cristiano Ronaldo e a Alemanha de Özil, Müller, Lahm, Schweinsteiger, Khedira, Podolski, Klose e cia. se enfrentam às 13h desta segunda (16), na Fonte Nova (Salvador), pelo Grupo G, que reúne ainda Gana e EUA.

Promete ser o segundo jogaço em três dias no estádio baiano, que na sexta recebeu um dos mais surpreendentes duelos da Copa até aqui –Espanha 1 x 5 Holanda.

Os atletas dos dois times que chegaram ao Brasil como dúvidas, entre eles Cristiano Ronaldo, foram dados como recuperados neste domingo.

Semifinalista nas três Copas anteriores (vice em 2002 e terceira em 2006 e 2010), a Alemanha guarda outra diferença crucial para o "exército de (quase) um homem só" português –o advérbio sendo deferência a João Moutinho, Nani e Coentrão.

Como reflexo da safra privilegiada alemã, mas também das invencionices do técnico Joachim Löw, nunca há um time titular fechado.

Pelo menos desde o começo de 2013, os alemães jamais repetiram uma escalação dois jogos seguidos.

Daniel Vorley/AGIF/Folhapress
Cristiano Ronaldo durante treino da seleção de Portugal
Cristiano Ronaldo durante treino da seleção de Portugal

SEM DÚVIDAS

O Portugal de Paulo Bento, ao contrário, tem como trunfo a aposta na manutenção dos seus 11 titulares, sobre cujos nomes nunca pairam muitas dúvidas.

"Não temos um time titular fixo, o que temos são 23 jogadores que estão prontos para entrar a qualquer momento. Os que estão no banco não substitutos de A, B ou C, mas são os que trazem uma nova visão, podem mudar um jogo completamente", disse Löw.

"Os que virão do banco deverão fazer a diferença. São especialistas nisso e podem atingir o adversário em seu ponto mais sensível. Penso sempre não em 11, mas em 14 jogadores", acrescentou o técnico alemão, que nunca divulga previamente sua formação inicial.

Para o jogo de hoje, há pelo menos três incertezas (Schweinsteiger começa? Podolski ou Schürrle no meio ofensivo? Höwedes ou Durm na lateral esquerda?).

Portugal, por sua vez, "não altera seu estilo de jogo, sua identidade, de acordo com o adversário", nas palavras do meia João Moutinho. Tem entre Postiga ou Hugo Almeida a única dúvida para a partida.

Embora na prática seja outra história, Cristiano Ronaldo diz que estará em campo para ser mais um.

"Um jogador não faz uma equipe. Estou aqui para ajudar. Evidentemente posso fazer a diferença, mas não carrego a equipe nas costas. Não tenho essa ambição", afirmou o craque do Real Madrid.

ABISMO

O abismo econômico que separa os países europeus (o PIB per capita alemão é o dobro do português) se revela também no futebol: na Alemanha, só três dos prováveis titulares jogam no exterior; em Portugal, somente um joga no próprio país, o goleiro Rui Patrício.

Será a 100ª partida da Alemanha em Mundiais, quesito no qual os tricampeões são insuperáveis (o Brasil tem 98 jogos), e o 18º confronto contra Portugal.

Os alemães têm 9 vitórias, ante 3 dos portugueses –são 5 empates. Portugal não vence o duelo desde 2000 (3 a 0, na Eurocopa). De lá para cá, foram três derrotas, uma delas na disputa pelo terceiro lugar na Copa-2006.

Colaborou LUCAS SAMPAIO, de Campinas

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