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Azarão do grupo da morte prega 'pura vida' e não precisa mais vencer

Sergei Dolzhenko - 14.jun.2014/Efe
Torcedor mostra cachecol costa-riquenho com a expressão "pura vida" no Castelão
Torcedor mostra cachecol costa-riquenho com a expressão "pura vida" no Castelão, em Fortaleza
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Desde que o sorteio da Copa do Mundo a colocou no chamado grupo da morte com três seleções que já se sagraram campeãs, a Costa Rica foi desenganada nos palpites sobre sua quarta participação.

Mas, entre seus milhares de torcedores presentes na estreia, destacavam-se faixas, cachecóis e bandeiras nacionais com a frase "pura vida".

A luta pela sobrevivência deu certo, e o time tricolor protagonizou uma das maiores zebras da história dos Mundiais, na virada de 3 a 1 sobre o duas vezes vencedor Uruguai, sábado (14), em Fortaleza.

Agora a equipe costa-riquenha nem precisa mais vencer para avançar às oitavas de final. Bastam empates diante de Itália, nesta sexta (20), no Recife, e Inglaterra, dia 24, em Belo Horizonte, no Grupo D.

BAIXA MORTALIDADE

Independente da Espanha em 1821, um ano antes de o Brasil se separar de Portugal, a Costa Rica, localizada na América Central, tem o tamanho do Rio Grande do Norte e quase cinco milhões de habitantes.

É um dos lugares mais pacíficos do planeta, com baixos índices de violência e mortalidade. Extinguiu seu exército em 1949 e ganhou a fama de respeito aos direitos humanos e à preservação ambiental.

A qualidade de vida local, que funciona como propaganda desse destino turístico, reforça a identidade nacional da expressão "pura vida", usada em diálogos como uma resposta positiva e tradução de um estilo otimista de encarar as coisas. É um traço folclórico como dizer "trem bão" em Minas Gerais ou "axé" na Bahia.

CLIMA FAVORÁVEL

As esperanças de sucesso dos centro-americanos na Copa também se baseiam nas condições físicas dos seus jogadores, que, graças ao clima tropical do seu país, são considerados mais adaptados ao calor brasileiro do que seus concorrentes de grupo.

Os costa-riquenhos esbanjaram vitalidade enquanto os uruguaios definhavam no segundo tempo do confronto, no Ceará.

Seus dois próximos adversários já sofreram bastante na quente e úmida Manaus, durante a vitória da Itália sobre a Inglaterra por 2 a 1.

Os italianos se preparam para suportar as adversidades do clima pernambucano no período das 13h. Já os ingleses, que farão jogo decisivo contra o Uruguai em São Paulo nesta quinta, temem chegar muito desgastados para a partida contra a Costa Rica na última rodada.

Assim, nem a manutenção do rótulo de azarão no mata-mata assustará a turma de "pura vida".

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