México aposta em 'carrasco' para tentar surpreender o Brasil
Embalada pela vitória por 1 a 0 contra Camarões, a seleção mexicana aposta no atacante Peralta para tentar surpreender o Brasil no Castelão.
O jogador do Santos Laguna foi autor do único gol mexicano nesta Copa do Mundo, além de carrasco do Brasil na Olimpíadas de Londres, em 2012. Ele marcou duas vezes na final olímpica garantindo a medalha de ouro para os mexicanos.
Assim como no jogo de estreia, o atacante Chicharito Hernandez, do Manchester United, deve começar no banco. O técnico Miguel Herrera optou por formar o ataque com Peralta e Giovani dos Santos, filho do ex-jogador brasileiro Zizinho.
O técnico mexicano confirmou que o time titular será o mesmo que bateu os africanos em Natal. Herrera elogiou o time brasileiro, mas disse que tem condições de surpreender.
"Vamos enfrentar a melhor equipe do futebol mundial, mas isso não significa que tememos os brasileiros. Respeitamos muito o Brasil, mas vamos sim atacar. Vamos sim para frente. Se ficarmos apenas na defesa nossas chances diminuem", disse.
Herrera também comentou sobre a formação brasileira caso o atacante Hulk não atue pelo Brasil.
"Estudamos cada jogador brasileiro individualmente. Sabemos como cada um deles jogam. Então não vamos nos surpreender com quem o treinador coloque em campo. Se for o Ramires teremos muita atenção. É um jogador de muita habilidade e velocidade", avaliou.
Na tarde desta segunda (16), os jogadores fizeram uma atividade de reconhecimento no Castelão. Aqueceram em volta do campo e participaram de uma roda de bobinho no centro do gramado.
Os torcedores mexicanos prometem comparecer com bom público na partida desta terça. Cerca de 3.500 mexicanos desembarcaram em Fortaleza a bordo de um transatlântico que atracou no porto de Mucuripe.
Além do navio, são esperados ainda 14 voos fretados vindos da Cidade do México, capital daquele país.
Osvaldo Aguilar/Mexsport/Fotoarena/Folhapress | ||
Oribe Peralta festeja após marcar o gol da vitória mexicana sobre Camarões, em Natal |
Livraria da Folha
- "Faço uma Copa do Mundo a cada duas semanas", diz chefão da F-1
- 'Futebol-Arte' reúne imagens de 'peladas' nos 27 Estados do Brasil
- Jules Rimet sumiu três vezes, mas só brasileiros deram fim à taça
- Teixeira e Havelange enriqueceram saqueando o futebol, escreve Romário
- 'Zico não ganhou a Copa? Azar da Copa'