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O mexicano: "O Brasil não assusta"

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Qualquer vitória dá confiança, mas no caso da seleção mexicana o que realmente motiva os jogadores é seu bom desempenho diante de Camarões. Todos sabem que o Brasil é o adversário mais complicado que poderiam encontrar nesta Copa do Mundo, mas não o temem.

Um ano atrás, quando enfrentaram o pentacampeão mundial na Copa das Confederações, a seleção tricolor enfrentava um momento complicado. Sua classificação para a Copa estava em dúvida e acabava de perder para a Itália (por 2 a 1) no Maracanã.

Agora, as duas seleções venceram sua partida de estreia. O Brasil demonstrou por que é um dos favoritos para conquistar a Copa do Mundo e os mexicanos fizeram sua melhor apresentação até agora neste ano, e exatamente na partida mais importante. É certo que só venceram por um gol de diferença, mas teriam sido três se o árbitro colombiano Wilmar Roldán não tivesse anulado dois tentos legítimos de Giovani dos Santos.

O cenário será o mesmo, o estádio Castelão de Fortaleza, mas o "Scratch Du Oro" enfrentará um time muito diferente do dirigido por José Manuel de la Torre em 2013. O "Chepo" deixou o comando. Miguel Herrera recebeu a missão de dirigir a seleção, e sua influência esteve visível na partida contra os "Leões Indomáveis".

No jogo da Copa das Confederações vencido pelo Brasil por 2 a 0, a equipe verde se mostrou temerosa. A prioridade era não levar gols, e os mexicanos geraram muito poucas opções de gol contra o time da casa. Já na terça-feira (17/6), a situação será diferente.

Ainda que o "Piojo" tenha evoluído e já não seja um treinador que lança sua equipe ao ataque sem se importar com a defesa, ele não deixará o domínio da bola aos brasileiros. É certo que os mexicanos tentarão manter a posse de bola e se aproximar do gol sul-americano.

O talento demonstrado por seus jogadores convenceu Herrera a tal ponto que é improvável que mude a escalação. A única dúvida do técnico é a possibilidade de escalar Marco Fabián no lugar de Andrés Guardado.

A seleção mexicana confia em ser capaz de, no mínimo, empatar com o gigante. Os jogadores sabem que um ponto praticamente os classificaria para as oitavas de final, se bem que ainda têm de enfrentar a Croácia, que na partida de abertura provou ser uma seleção de qualidade e muito perigosa.

O retrospecto mais recente favorece os mexicanos. Das últimas dez partidas entre as duas seleções, os tricolores ganharam cinco, o Brasil, quatro, e houve um empate. Além disso, a confiança é alta no México por conta da lembrança da decisão da medalha de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012, vencida por 2 a 1 pelos comandados de Luis Fernando Tena.

Dez dos 23 jogadores que estão no Brasil integravam aquela seleção histórica para os torcedores mexicanos. Pelo menos três deles serão titulares no Castelão: Héctor Herrera, Giovani dos Santos e Oribe Peralta. Caso Fabián seja escalado, serão quatro.

Assim como a suposição inicial para os mexicanos era de que vencessem Camarões, a expectativa agora é de que percam na terça. Por isso, conquistar um ponto seria valioso. Caso o consigam, bastaria empatar com a Croácia para chegar às oitavas de final pela sexta Copa consecutiva.

Ninguém no México se atreve a dizer que a seleção vencerá na terça-feira, mas aquilo que o time mostrou na estreia inspirou uma torcida para quem enfrentar a seleção preferida dos mexicanos, excetuada a equipe de seu país, será sempre especial.

Antes de viajar ao Brasil, Herrera e seus comandados pediram fé aos torcedores. Agora contam com ela. E esperam não decepcioná-los.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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