Juca Kfouri: Mexicanos foram melhores no campo e na arquibancada
Futebol é um jogo repleto de paradoxos.
Os mexicanos foram melhores que os brasileiros no gramado e na arquibancada do Castelão.
Jogaram melhor, mais organizados em campo, e torceram melhor, com muito mais animação e entusiasmo.
Empataram até no hino a capela.
Mas quem mais criou para vencer foi a seleção brasileira.
Por quatro vezes, o goleiro mexicano Ochoa fez o diabo para evitar o gol brasileiro.
Numa cabeçada de Neymar e num chute à queima-roupa de Paulinho no primeiro tempo e, no segundo, numa cabeçada de Thiago Silva e noutro chute à queima-roupa de Neymar.
A iniciativa mexicana e seu destemor em Fortaleza mereciam pelo menos um gol, invariavelmente tentados de fora da área.
As investidas brasileiras teriam justificado dois gols.
Mas foi 0 a 0.
Porque o futebol é assim.
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