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Clóvis Rossi: Emoção só no hino e pouco mais

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Para uma seleção que já teve no meio de campo, em Copas, Zito e Didi, Gérson e Clodoaldo, Falcão e Sócrates, depender de Paulinho e Luiz Gustavo só poderia resultar no sofrimento que se viu nesta terça (17), em Fortaleza.

O fato é que o Brasil, por não ter meio de campo, depende ou da ligação direta, feita nesta terça com mais pressa que rapidez, ou de contra-ataques. Ou, na melhor das hipóteses, de jogadas individuais especialmente de um certo Neymar Jr., que só fez, a rigor, uma bela jogada contra o México, ao matar a bola no peito com toda a elegância e chutar para que a bola batesse no goleiro Ochoa (não, ele não defendeu, a bola é que foi em cima dele).

Se serve de consolo, fez mais, assim mesmo, do que Cristiano Ronaldo, hoje o melhor jogador do mundo, na partida Portugal x Alemanha.

Tudo somado, o 0 a 0 acabou sendo o resultado adequado, porque o Brasil jogou mal e o México não chega a ser exatamente uma Holanda ou uma Alemanha. Tanto que deu 13 chutes a gol, mas apenas três na direção do alvo e, mesmo assim, só dois deles foram de dentro da área.

Aliás, o primeiro chute dentro da área foi de Giovani dos Santos, já passados 55 minutos de jogo.

O Brasil foi intermitente, exatamente porque não tem armadores. O melhor deles, Oscar, não só não repetiu a boa atuação contra a Croácia como ocupa um espaço insólito para meio-campistas. Joga pelas pontas, o que não chega a ser o melhor ponto do gramado para armar jogadas.

Bem feitas as contas, a emoção maior ficou, de novo, para o canto à capela do Hino Nacional e pouco mais. Três boas chances de gol, uma delas já no finzinho da partida, na cabeçada de Tiago Silva que o goleiro defendeu mais por instinto do que por percepção exata do que acontecia.

É muito pouco para uma seleção que, além de jogar como local, o que tem sido sempre preponderante nas Copas, vinha com o prestígio da conquista da Copa das Confederações.

Pouco também porque o Brasil de ataques celebrados acabou sendo protagonista do segundo 0 a 0 de uma Copa de bom nível técnico e média de gols superior à de todos os outros Mundiais desde 1958.

Da má atuação do Brasil dizem muito duas coisas:

1 - O fato de um zagueiro, Thiago Silva, ter sido o melhor da equipe, além de ter criado duas das três grandes chances do Brasil.

2 - A equipe da ESPN ter, a certa altura do jogo, começado a fazer especulações sobre a hipótese de a seleção não passar para a fase seguinte.

Passa, salvo catástrofe. O último adversário da fase de grupos será o mais fraco de todos (Camarões). Logo, o Brasil tem todas as condições de manter a liderança que detém, a não ser que Mané Garrincha, que dá nome ao estádio de Brasilia, fique com vergonha desse futebol pouco vistoso e dê a vitória aos africanos.

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