Líderes do grupo C, Colômbia e Costa do Marfim fazem nesta quinta-feira o confronto direto para definir quem se classifica antecipadamente e aumenta sua chance de escapar da Itália, favorita no grupo D.

Cabeça de chave, a Colômbia é favorita. Além da boa vitória na estreia contra a Grécia, o time deve contar com o apoio de 10 mil colombianos no estádio Mané Garrincha, em Brasília, segundo estimativas da embaixada.

Apesar disso, o técnico argentino José Pekerman esfria a euforia em torno do time para evitar que, assim como no passado, a boa fase do time não seja interrompida por tropeços e badalação.

"Os favoritos têm potencial que é conhecido, mas ainda assim custam a ganhar a partida. Os jogadores colombianos sabem diferenciar tudo isso e estão preparados. Temos autocrítica", diz.

A oportunidade de liderar o grupo e sair do caminho da Itália poderia ser mais uma motivação, mas Pekerman prefere a cautela: pensar na classificação seria "fatal", afirma.

Recém reeleito, o presidente colombiano Juan Manuel Santos estará em Brasília para acompanhar o jogo.

	Javier Soriano/AFP
	Drogba comemora vitória da Costa do Marfim sobre o Japão

Do lado da Costa do Marfim, a principal dúvida é se o atacante Didier Drogba começa jogando.

O atacante de 36 anos foi poupado e começou no banco de reservas na partida contra o Japão. Mesmo assim, fez a diferença na vitória.

"Saibam antes de mais nada: sou o responsável pelo time e não de um jogador especial. Pode ser que ele comece jogando, mas antes de mais nada desejamos continuar essa grande aventura chegando às oitavas", disse o técnico Sabri Lamouchi.

Colômbia e Costa do Marfim é um duelo inédito. De um lado, o melhor time do grupo contra o único africano que venceu na primeira rodada.

A Colômbia tem retrospecto positivo contra africanos: com 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas. Mas a derrota mais sofrida numa Copa foi justamente para uma seleção daquele continente, quando em 1990, Camarões abreviou a melhor campanha do time, nas oitavas.