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Após invasão chilena, COL nega mudanças drásticas na segurança da Copa

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Um dia depois da invasão da sala de imprensa do Maracanã por cerca de 150 torcedores chilenos, a Fifa convocou nesta quinta-feira (19) uma entrevista coletiva para discutir a segurança na Copa do Mundo.

Em meio a tentativas de explicação do incidente e elogios ao comportamento dos vigias e policiais envolvidos na contenção da invasão, nenhuma medida concreta foi anunciada.

Houve apenas a promessa de que providências serão tomadas depois de reuniões de emergência entre Fifa, COL (Comitê Organizador Local) e o poder público marcadas para esta quinta (19) e sexta (20).

"Mas não serão medidas drásticas. Apenas questões operacionais", adiantou o chefe de segurança do COL, Hilário Medeiros.

São três as principais questões que poderiam ser revistas a partir da falha de segurança no Maracanã.

A primeira é quanto ao momento do início do bloqueio em torno do estádio.

Atualmente, a área em torno da arena é fechada para torcedores que não possuem ingresso quatro horas antes do início da partida. No caso de quarta, os arredores do Maracanã foram bloqueados por volta das 12h.

"Temos informação que muitos chilenos conseguiram passar pelo bloqueio usando ingressos de jogos passados. Outros, chegaram bem mais cedo, a partir das 8h", adicionou Medeiros.

Também há a discussão sobre a própria eficácia desse bloqueio. Além de entradas falsas, torcedores usaram credenciais falsificadas de imprensa para conseguir se aproximar do Maracanã.

"Precisamos verificar credenciamentos falsos, muitas pessoas estão tentando passar pelo perímetro com ingressos antigos. Cada vez a gente descobre novos fatos que temos que combater", declarou o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil.

Por fim, há a questão mais polêmica de todos. O aumento do uso de força policial dentro dos estádios.

O governo federal já cobrou da Fifa que coloque mais policiais militares na segurança das arenas. A proposta não agrada à entidade, que considera a medida prejudicial para sua imagem.

A segurança dentro dos estádios da Copa é de responsabilidade dos stewards, vigias contratados pelo COL que não portam armas de fogo e não têm poder de prisão. Cabe à polícia cuidar da área externa e ficar de sobreaviso para quando o uso de uma maior força é necessário.

"Ontem não nos faltou nada. Até reforçamos o efetivo porque sabíamos que se tratava de um jogo de risco. Colocamos 1.037 homens na segurança", afirmou Medeiros.

Segundo o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos do governo federal, Andrei Passos Rodrigues, há 3 mil policiais envolvidos na operação Copa no Estado do Rio de Janeiro.

Na quarta, cerca de uma hora antes da vitória por 2 a 0 do Chile sobre a Espanha, aproximadamente 150 torcedores sul-americanos derrubaram e escalaram grade para invadir o Maracanã. Policiais militares e seguranças privados tentaram, sem sucesso, contê-los. O grupo avançou para o centro de imprensa, quebrando vidros e derrubando divisórias.

Oitenta e cinco deles foram presos. Os demais conseguiram acessar áreas restritas do estádio e subiram para as arquibancadas pelas escadas.

Segundo a Polícia Civil, os 85 chilenos foram autuados pelo artigo 41B do Estatuto do Torcedor (promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em evento esportivo). Dois cidadãos argentinos e um americano foram levados à delegacia como testemunhas. Às 23h, os chilenos foram liberados e levados em comboio até a sede do Consulado do Chile no Rio.

O Ministério da Justiça e a Polícia Federal informaram que notificarão os detidos a deixar o país "em um prazo máximo de 72 horas". Caso não cumpram a notificação, estarão sujeitos a deportação.

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