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No Itaquerão, uruguaios vão às lágrimas com vitória

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Quando termina a partida do Uruguai, do alto de uma das arquibancadas superiores do Itaquerão, dois marmanjos não contém as lágrimas. Eles, que ficaram em pé durante todo o jogo cantando e motivando a seleção, se sentam para chorar.

"Choro porque é um sonho ver a seleção vencer em uma Copa", desabafa o comissário de bordo Renato Marquez, 32, bandeiras do Uruguai e do Peñarol enroladas no corpo. "Perdemos o outro jogo porque não tínhamos Suárez. Com ele em campo há esperança", diz seu amigo Ramiro Diaz, que viajou 1.600 km de carro de Rivera a São Paulo para ver a partida.

Ao lado dos dois, um outro uruguaio chora ao telefone. O soldador Pablo Gomez, 38, que vive há 34 anos em Melbourne, na Austrália, conta para sua mulher, aos prantos, como foi a vitória da Celeste. Ele e os irmãos Ramiro, 38, e Darwin Varella, 36, viajaram 40 horas de Melbourne ao Brasil para participar da Copa. "Foi maravilhoso! O Uruguai é o nosso país. Me emocionei me lembrando do meu pai", diz Gomez.

Lágrimas enxugadas, todos se levantam e puxam mais uma vez o canto que dominou a torcida uruguaia durante 90 minutos: "Olê, Olê, Olê, Olê, Suárez, Suárez!".

Na arquibancada um nível abaixo de onde eles estão, o atacante Luís Suárez também é reverenciado quando o jogo termina. A torcida uruguaia lota um dos corredores do portão N do Itaquerão e festeja por quase uma hora.

"La mano de Dios, la mano de Dios/ La mano de Suárez y de la p... madre que lo parió!", cantam os torcedores evocando a "mão de Deus" uruguaia, quando o próprio Suarez evitou um gol de Gana com as mãos na Copa de 2010. A atitude levou a um pênalti contra o Uruguai que foi perdido pelos adversários. A vaga para uma das semifinais foi dessa maneira para os pênaltis, e o Uruguai ganhou.

"Lucho [Luís] é o coração do time. Com ele jogando tudo muda. Voltamos a ter raça", afirma Guillermo Tobias, 30, segurando uma imagem de Suárez feita de papelão.

Como todos querem um registro com o camisa 9, Tobias posa sem parar para as fotos. Mas isso não o impede de puxar mais um canto antes de partir. "Voltaremos, Voltaremos,/ Voltaremos outra vez/ Voltaremos campeões/ Como da primeira vez."

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