Na "situação mais desconfortável" entre os quatro times do grupo F, a seleção da Bósnia entrará em campo neste sábado (21) contra a Nigéria (na Arena Pantanal, em Cuiabá) com uma formação ofensiva.

"Se perdermos, podemos fazer as malas e ir embora. Então o jogo será aberto e teremos muitas oportunidades", afirmou o técnico Safet Susic.

	Fehiim Demir/Efe
	Safet Susic, técnico da Bósnia

Um empate também não seria um mau resultado, considerando que a Nigéria joga sua última partida contra a favorita Argentina, enquanto os bósnios enfrentam a seleção do Irã.

Susic lembrou, porém, que a vitória contra a Nigéria é a única maneira de evitar "surpresas".

"Imagine se a Nigéria ganhar da Argentina? Estou fazendo tudo para ganhar o jogo", disse.

Única seleção estreante em Copas do Mundo, a Bósnia não veio ao Brasil para "aprender", diz o treinador.

"Nós temos jogadores que atuam em grandes clubes da Europa. Nós temos ambições de progredir para a próxima fase. Essa segunda partida vai mostrar como estamos preparados para jogos decisivos."

Questionado sobre a importância do atacante Edin Dzeko, que joga no Manchester City, Susic não foi comedido.

"Ele é tão importante para nós quanto o Ronaldo é para Portugal, o Neymar para o Brasil ou o Messi é para a Argentina, essa é a importância do Dzeco."