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Técnico antecipa drama português para 'decisão' contra os EUA

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Controlar as emoções, empunhar espadas, ser homens, vencer ou preparar as malas. O técnico de Portugal, Paulo Bento, deu mostras da atmosfera de sua equipe na véspera do duelo decisivo contra os EUA, em Manaus. Em caso de derrota, o time de Cristiano Ronaldo estará eliminado da competição.

"Temos que ser homens neste momento, solidários, coerentes, para dar uma resposta. Temos 90 minutos para ganhar. Sei que temos uma situação difícil, sei que estamos entre a espada e a parede, e agora compete a nós escolher. Eu normalmente, quando estive nessa situação, escolhi sempre a espada, para poder lutar. Encostar na parede, não encosto. E acredito que nenhum dos jogadores, os 11 que entrarão, e os que ficarão de fora, também vão segurar a espada", afirmou o treinador, em sua última entrevista antes do jogo.

O técnico português falou novamente sobre a má impressão deixada na estreia (derrota por 4 a 0 contra a Alemanha). "Contra a Alemanha, no primeiro tempo nós criamos chances chances. Mas a única coisa positiva que ficou daquele jogo foi o esforço tremendo que os dez jogadores fizeram [após expulsão de Pepe]. E é esse esforço é que levaremos para o jogo de amanhã", disse.

E tirou de Cristiano Ronaldo a responsabilidade de evitar a eliminação de Portugal. "Se pensarmos que resolveremos nossos problemas só por ter o melhor jogador do mundo, estaremos cometendo um erro", afirmou. "Eu nunca jogaria sobre ele ou qualquer jogador a responsabilidade. O único que tem responsabilidade individual sou eu. Os jogadores têm responsabilidade coletiva."

A situação, segundo Bento, é simples: vencer ou deixar o Brasil. "Chega de conversa, temos que jogar. Ou ganhamos, ou ou começamos a preparar nossas malas. Eu disse isso aos jogadores. Este não é um cenário que não estamos habituados, nos momentos de decisão temos essa capacidade de superação. Juro que amanhã teremos essa capacidade", afirmou.

"Os jogadores têm que acreditar. De 2004 para cá, essa geração conseguiu crédito. O que nos resta é lutar para mantermos este crédito. É nos momentos difíceis, de adversidades, que as pessoas expressam melhor seus sentimentos e valores. Quanto tudo são flores e rosas, é fácil", concluiu.

Questionado se uma eliminação precoce contando com o melhor do jogador do mundo seria encarada como vexame ou fracasso, o treinador esquivou-se. "Deixa pra lá. Vamos esperar amanhã. Se ganharmos amanhã, esperamos até o jogo de Gana. Se for um fato [a eliminação], eu digo."

Sobre o clima de Manaus, o meia Raul Meireles queixou-se do calor. "Todos aqui conseguem sentir a dificuldade que nós e os EUA teremos amanhã. A umidade é grande. É complicado para os dois, por isso não pode haver desculpas", afirmou.

Já Paulo Bento minimizou a questão. "Com tanta gente a falar de calor e umidade, mesmo se amanhã tiver um pouco de vento, continuaremos a pensar que há calor e umidade. Se desviarmos do foco da nossa organização, teremos mais dificuldade. A estratégia é ter nossas emoções controladas, ter o domínio do jogo, tentar definir como e quando queremos pressionar o adversário."

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