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O belga: "Uma vitória para a classificação"

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O jogo contra a Rússia será a segunda partida da Bélgica no lendário Maracanã. Os "diabos vermelhos" jogaram aqui nos anos 1960 contra o Brasil e perderam de 5 a 0. Pelé fez dois gols. Portanto, nossas memórias do Maracanã não são tão boas. Mas era um amistoso contra o Brasil. Agora, é um negócio sério.

Desta vez, uma vitória dará a classificação para as oitavas de final aos belgas. O país inteiro espera uma segunda vitória e a partida será vista pelo rei Philip e pela rainha Mathilde, que chegaram no Rio de Janeiro nesta sexta (20).

A única dúvida para o próximo jogo é o capitão Vincent Kompany, que pode não participar da partida por uma lesão na virilha. "Segui um programa individual por três dias e espero estar pronto para o jogo", disse o capitão do Manchester City.

A vitória contra a Argélia na terça (17) não foi verdadeiramente convincente, mas depois de uma ausência de doze anos em Copas, este jovem time precisa de algum tempo para se ajustar.

Contando desde os tempos de União Soviética, os russos são oponentes muito mais familiares que os argelinos, principalmente em Copas. Além de um amistoso dois anos atrás em que derrotou os russos por 2 a 0, com dois gols de Romelu Lukaku, os dois times já se enfrentaram quatro vezes em Mundiais (1970, 1982, 1986, 2002). Foram duas derrotas e duas vitórias para cada lado.

Em 1970, os "diabos vermelhos" perderam por 4 a 1 e, em 1982, por 1 a 0. As coisas mudaram em 1986, quando a Bélgica venceu por 4 a 3. O goleiro Jean-Maria Pfaff, Enzo Scifo e o capitão Jan Ceulemans foram os heróis da partida. Um jogo que é considerado como um dos melhores e mais populares da história da nossa seleção. As pessoas foram ao delírio depois do apito do final da partida.

A Rússia estava no começo de uma verdadeira sensação. A Bélgica, um país com somente dez milhões de habitantes, também conseguiu mandar a Espanha para casa (1 a 1 e vitória nos pênaltis) e jogou a semifinal contra a Argentina, perdendo apenas para Maradona, o "Mão de Deus", que contra a Bélgica deu uma de "Pés de Deus" e fez os dois gols da vitória dos latinos por 2 a 0.

Em 2002, a Bélgica jogou de novo contra a Rússia. Era o jogo final da fase de grupos e o vencedor se classificaria. Os "diabos vermelhos" ganharam de 3 a 2 e o último gol —último gol da Bélgica em Copa do Mundo até Fellaini empatar contra a Argélia na terça (17)— foi marcado por Marc Wilmots. Hoje, ele é o técnico da seleção belga.

Este será então o quinto jogo belga em Copa do Mundo contra a Rússia. Uma equipe que Wilmots conhece muito bem. Graças à Axel Witsel e Nicolas Lombaerts, que jogam pelo Zenit St-Petersburgh.

A maioria dos comentaristas esperam duas mudanças na equipe. O meio de campo deverá ter Witsel, Fellaini e Defour. Todos os três começaram a carreira no Standard Liège e sabem jogar bem juntos. São muito fortes fisicamente e Wilmots acha que a disputa no meio de campo será a chave para ganhar o jogo.

A Bélgica quer ganhar para classificar depois de dois jogos e a Rússia para continuar com a chance de continuar. Portanto, esse promete ser um ótimo jogo. Caso classifiquem, os "diabos vermelhos" vão certamente ganhar um beijo da Rainha, sem pedirem por isso.

Tradução GIOVANNA SALERNO

Editoria de Arte/Folhapress
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