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Rio de Janeiro

Milhares de chilenos deixam acampamento no Rio

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Uma fazenda da região metropolitana do Rio que abriga a maior caravana de torcedores chilenos no Estado nesta Copa já estava quase vazia às 14h deste domingo (22).

Desde cedo, os torcedores na fazenda Fiorella, em Itaboraí, partiam em motorhomes, vans, kombis e carros de passeio rumo ao sambódromo de São Paulo, onde passariam a noite para assistir, na segunda (23), ao jogo contra a Holanda, no Itaquerão.

A chamada Caravana Santiago-Brasil 2014 reúne cerca de 4.000 chilenos, oriundos de todos os cantos do país andino, para acompanhar a seleção chilena pelo Brasil.

Segundo o organizador da caravana, Alberto Schmidt, 34, dois dos torcedores que invadiram o Maracanã integram o grupo –a reportagem, contudo, não os localizou na fazenda neste domingo (22). Os demais acampados evitavam comentar o episódio.

A caravana deixou o Chile no último dia 7 e viajou por mais de 7.000 km até o Rio, passando pela Argentina, Foz do Iguaçu (PR) e Cuiabá (MT), onde o Chile fez sua estreia na Copa com vitória sobre a Austrália.

O grupo que deixava Itaboraí neste domingo aparentava não ter a mesma união de quando deixou o Chile. Schmidt tentou convencer as cerca de 2.000 pessoas que ainda estavam no acampamento na noite de sábado (21) a fretar ônibus para São Paulo, mas não conseguiu quórum.

Muitos torcedores queriam conhecer a costa do Rio e de São Paulo, e fizeram escala em praias como Armação de Búzios (RJ) e Ilhabela (SP) no caminho para a capital.

Outros queriam viajar em seu próprio ritmo, sem a obrigação de acompanhar o grupo. Era o caso de Francisco Arias, que dividia um motorhome com três amigos.

Por volta das 13h, eles ainda preparavam o almoço em frente ao veículo, e diziam querer "dar uma volta" pelo Rio antes de partir para São Paulo.

Outros destinos que atraíam os chilenos na manhã de domingo eram um último passeio pela praia de Copacabana, uma visita à feira de São Cristóvão e uma ida ao shopping para as últimas compras –muitos planejavam voltar ao Chile após o jogo em São Paulo.

IMPROVISAÇÃO

Um passeio pelos 150 mil m2 do hotel fazenda Fiorella revelava a capacidade de improvisação dos chilenos.

Dono do hotel, Giovanni Bettino disse ter se impressionado com a infraestrutura de cozinha dos chilenos. "Eles nunca almoçam aqui, só comem a própria comida", lamentava.

Segundo Betinno, o grupo de chilenos consome cerca de 500 pães por dia.

O hotel fazenda tem quartos, mas a maior parte do grupo dorme em barracas ou dentro dos próprios veículos.

TORCEDOR DE 1962

Era o caso do vendedor de doces Juan Cabrera, 72, que dormiu todas as noites no sedã vermelho onde viajou com o neto.

Ele foi testemunha da Copa de 1962, no Chile, e estava no estádio de Arica (norte chileno) quando os chilenos eliminaram a Rússia.

Disse ter viajado ao Brasil motivado, em primeiro lugar, pela "Roja", o apelido da seleção do Chile. Afirmou também ser motivado pela "aventura".

Sobre a performance do Chile –com classificação antecipada com vitória sobre a campeã Espanha–, disse que "já esperava, mas não assim tão facilmente".

O veterano em Copas disse que o planejamento da viagem levou um ano. Guardou cerca de US$ 1.000, e diz estar conseguindo economizar nos gastos.

As impressões sobre o Brasil até o momento são boas, mas algo na afastada fazenda incomodou –os insetos. "Os brasileiros são muito simpáticos, mas não moraria aqui. Tem muitos bichos que picam."

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