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Argentinos sem ingresso acendem alerta de segurança em Porto Alegre

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A chegada de milhares de torcedores argentinos para o jogo contra a Nigéria, na quarta-feira (25), preocupa autoridades do Rio Grande do Sul e provocou a elaboração de um esquema especial de segurança em diversas áreas.

Porto Alegre é a cidade-sede mais próxima da fronteira com países que participam do Mundial –a distância até o limite com a Argentina é de apenas 600 km. Uma viagem de carro com saída de Buenos Aires leva 17 horas.

Devido à proximidade, inúmeras caravanas de torcedores são aguardadas na capital gaúcha.

"A preocupação é com quem não tem ingresso e pode querer tentar invadir ou arrumar confusão", diz Silanus Mello, subcomandante da Brigada Militar (PM gaúcha).

De acordo com a organização da Copa, 18 mil argentinos adquiriram entradas para partidas na capital gaúcha, mas a Secretaria da Segurança estima em 50 mil o número de visitantes do país vizinho que estarão na cidade esta semana.

Nas duas primeiras rodadas, argentinos e chilenos sem entradas tentaram invadir o Maracanã para assistir aos jogos.

No Beira-Rio, haverá reforço na segurança do perímetro ao redor do estádio, onde só torcedores com entradas em mãos podem circular antes do jogo.

A Brigada Militar também pretende destacar mais homens no próprio estádio.

Na Fan Fest, a prefeitura estuda instalar um telão extra, fora da área formal do evento, para atender a todos os turistas. A festa da Fifa tem capacidade apenas para 20 mil pessoas.

O patrulhamento também deve ser intensificado em partes da cidade que costumam reunir muita gente em dias de jogos, como o bairro boêmio Cidade Baixa.

A Polícia Rodoviária Federal vai fazer em alguns casos até escoltas de ônibus em comboios pelo Estado.

Segundo a corporação, a medida evita assaltos às caravanas e tumultos em postos de combustíveis e paradas ao longo do caminho.

BARRAS BRAVAS

Nas fronteiras e no aeroporto, a Polícia Federal tenta barrar a entrada de argentinos incluídos em uma lista de "barras bravas", suspeitos de envolvimento em confusões de torcidas organizadas.

Desde o início do mês, sete já foram impedidos de entrar no Brasil pelo histórico de confusões no país vizinho.

Nos últimos meses, a ligação de organizadas gaúchas com argentinas também virou motivo de alerta.

Segundo a PF, o líder de uma torcida do Inter foi obrigado a entregar uma lista com nomes de argentinos que pretendia recepcionar durante esta semana.

O líder, Gilberto Bitencourt Viegas, está proibido de frequentar estádios por suspeita de envolvimento em uma briga. Segundo a PF, nenhum desses torcedores visitantes listados têm antecedentes.

A reportagem não conseguiu localizar Viegas para comentar o assunto.

Colaborou DANIEL CASSOL, de Porto Alegre

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