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Brasileiros tentam emplacar novos gritos em Brasil x Camarões

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Cansados dos tradicionais gritos entoados pela torcida brasileira há muitos anos, torcedores que chegam ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, para a partida do Brasil contra Camarões, tentam emplacar novos gritos.

Um grupo de 50 pessoas do Rio de Janeiro estão distribuindo 2 mil cópias de uma paródia da música "Brasília amarela", do Mamonas Assassinas. Com o título "Grito Oficial da Seleção Brasileira", o panfleto diz: "Vamos lá seleção / tu és minha paixão / não importa o que digam / sempre estarei contigo. / A camisa amarela / da maior seleção / o gigante das Copas / veio buscar o Hexa. / Dá-le, dá-le, dá-le ôôô (3x) / Brasil do meu coração".

"A gente estava sentindo falta de um hino. Aquela música do 'sou brasileiro, com muito orgulho' já estava dando sono", afirmou Luiz Boesel, autor da sugestão. Além dos panfletos, o grupo carrega diversos cartazes com a letra da música.

Para o professor Luis Alves Oliveira Junior, morador de Brasília, a seleção perdeu identidade com a torcida mas agora está se reaproximando. "Esse é o jogo ideal para o Brasil deslanchar", disse.

A banda Monobloco está em frente ao estádio para tentar animar a torcida. "Estamos com a Coca-Cola. Mas como não deixaram a gente entrar com os instrumentos, estamos aqui fora fazendo o batuque", contou Pedro Luís, integrante da banda.

Com medo das longas filas para entrar no estádio, os torcedores se apressaram dessa vez. Uma hora antes dos portões do estádio serem abertos, às 14h, já havia uma grande concentração de pessoas formando as primeiras filas. No entanto, o ritmo para entrar no estádio é normal. A reportagem da Folha conseguiu entrar no local em 11 minutos.

Os torcedores resolveram se antecipar depois de grande parte não conseguir ver o início do primeiro jogo realizado na capital, no dia 15 de junho. Na partida Suíça 2x1 Equador, até uma hora antes do jogo, apenas 20% do público havia entrado no estádio. Para agilizar o acesso, a segurança permitiu que os retardatários entrassem sem passar pelas máquinas de raio-x.

"Dessa vez é pior, maior [fila] é mais cedo", reclamou Luis Junior. Ele promete dar força ao grito apresentado pelos cariocas.

Apesar da tentativa de emplacar um novo ritmo, a torcida brasileira ainda não consegue desbancar os colombianos que estiveram na cidade na semana passada. Até o momento, o barulho em frente ao estádio é pequeno e quase não se ouvem batuques e tambores. No jogo Colômbia 2x1 Costa do Marfim, os colombianos já faziam uma festa em frente ao estádio.

Para o procurador da Fazenda em Maringá (PR) Felipe Miranda, a torcida de Brasília é mais "fria" do que as de outras cidades. Ele assistiu a Brasil 0x0 México, no Castelão, em Fortaleza, e avalia que a torcida estava mais animada. "Aqui em Brasília a torcida prefere entrar mais cedo. São frios", disse.

Um shopping nas imediações do Mané Garrincha virou ponto de encontro da torcida brasileira. Pela manhã, os bares do local já estavam lotados e quem quis almoçar por ali teve que enfrentar longas filas nos restaurantes fast-food, além de terem que comer sentados onde dava, inclusive no chão.

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