Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu

Análise tática: Chile faz marcação pressão e tem Vidal como 'surpresa'

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Engana-se quem pensa que a seleção brasileira vai enfrentar nas oitavas de final da Copa do Mundo um Chile que jogará com seus 11 jogadores atrás da sua linha intermediária defensiva e apostará somente nos contra-ataques e/ou jogadas de bola parada.

Com uma postura muito agressiva, principalmente quando não tem a posse de bola, a equipe chilena joga, geralmente, no 3-4-3 (que funciona como um 3-4-1-2, com Arturo Vidal sendo o meia de ligação e o ataque sem um centroavante de área, apenas com os rápidos Alexis Sanchez e Vargas).

E a marca desse time é a intensa marcação pressão que exerce na saída de bola dos adversários (os treinadores de futebol chamam oficialmente esta ação de "pressing"). Quando se encontra em seu momento defensivo, o Chile sempre avança todas as suas linhas de marcação (bloco alto) e consegue encurralar os rivais na defesa de uma forma muito bem organizada.

Com isso, o time do técnico Jorge Sampaoli provoca erros na troca de passes da equipe adversária, além de roubar a bola muito mais perto do gol rival. Eles tiveram esse comportamento tanto em jogos contra seleções de menor expressão, como Austrália, quanto em confrontos contra Alemanha, Espanha e Holanda (veja vídeo abaixo).

Já quando atacam, os chilenos têm um modelo de jogo baseado na posse de bola, sempre com muita aproximação dos companheiros de time que oferecem a possibilidade de passes curtos e rápidos. Para se ter uma ideia, o Chile é uma das equipes que mais têm passes completos no Mundial, com média de 475 por partida, segundo a Fifa.

Como joga com três zagueiros (Jara, Silva e Medel), consegue fazer com que os seus dois laterais (Isla, pela direita, e Mena, pela esquerda) subam para o ataque ao mesmo tempo. Em muitas jogadas, é possível ver ambos dentro da grande área do adversário. Porém, quando não roubam a bola no campo de ataque e precisam recuar, formam uma linha de cinco jogadores à frente do goleiro Bravo.

Outra movimentação que a defesa brasileira precisará se atentar é a saída da área do atacante Alexis Sanchez para receber a bola no espaço entre as linhas adversárias (defesa e meio de campo) e participar da criação das jogadas ofensivas. Assim, o meia Vidal, além de Aranguiz, sempre aparece como "surpresa" na grande área rival para as finalizações.

Mesmo com um modelo de jogo bem definido, a equipe chilena tem muitas dificuldades quando o adversário consegue sair da sua marcação pressão e chegar ao seu campo de defesa. Além disso, é fraco nas jogadas de bola aérea. Dos três gols que sofreu até agora na Copa, dois foram de cabeça.

Veja vídeo

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade

Siga a folha

Publicidade

+ Livraria

Livraria da Folha

Jogo Roubado
Brett Forrest
De:
Por:
Comprar
Festa Brasil (DVD)
Vários
De:
Por:
Comprar
The Yellow Book
Toriba Editora
De:
Por:
Comprar
Futebol Objeto das Ciências Humanas
Flávio de Campos (Org.), Daniela A.
De:
Por:
Comprar
Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página