Aos 21, Campbell tenta superar 3º campeão mundial consecutivo
Referência do ataque caribenho, Joel Campbell é mais uma vez a esperança de os costa-riquenhos baterem a eliminada Inglaterra nesta terça (24) e alcançarem a terceira vitória seguida sobre um campeão mundial.
À beira de completar 22 anos, na próxima quinta, Campbell foi o responsável pela virada histórica da Costa Rica sobre o Uruguai (3 a 1) e foi o condutor do ataque costa-riquenho na vitória contra a Itália (1 a 0).
À Costa Rica basta empatar para ser o primeiro colocado do "grupo da morte", o D, e a expectativa sobre mais um bom desempenho de Campbell é grande para essa conquista histórica.
O técnico Jorge Luis Pinto, contudo, faz suspense sobre a escalação dele.
A habilidade e a juventude do atacante chamaram a atenção do Arsenal, o clube inglês que o contratou.
Campbell é um dos raros jovens costa-riquenhos que fez carreira na seleção nacional. Foi da sub-17 à seleção principal, à qual chegou com 19 anos.
Em todas as divisões, ele sempre foi a referência no ataque da Costa Rica.
O Arsenal o contratou do Deportivo Saprissa, da Costa Rica, mas Campbell não foi direto para o clube inglês.
Devido a problemas burocráticos, ele não conseguiu visto de trabalho e foi emprestado para outros times.
Na temporada passada, Campbell jogou no Olympiacos, da Grécia. Após a Copa, vai se integrar ao Arsenal.
Futuro adversário dele na liga inglesa, o veterano Lampard, do Chelsea, elogiou o jovem atacante. "Já percebi a capacidade dele jogar, é um grande talento", disse o meia, que poderá fazer nesta terça sua despedida na seleção da Inglaterra, aos 36 anos.
Se a escalação do jovem Campbel é dúvida, a de jovens jogadores ingleses não é mais. O técnico Roy Hodgson disse que vai escalar os novos jogadores pela capacidade deles de também poder "ganhar e jogar pelo orgulho da seleção" inglesa.
"A mudança não será pensando no futuro da seleção. Ainda temos dois anos até a próxima competição [Eurocopa-2016]", disse Hodgson.
A Inglaterra perdeu para Itália e Uruguai. Enquanto a seleção caribenha lutará para ser a primeira colocada do grupo, a Inglaterra, segundo Hodgson, jogará pelos seus "decepcionados e tristes torcedores".
"Gostaria de mostrar aos torcedores o nosso orgulho de vestir a camisa da Inglaterra", disse ele.
A partida será assistida pelo príncipe Harry. Foi a única partida da Inglaterra que Harry escolheu assistir na sua passagem pelo Brasil.
Livraria da Folha
- "Faço uma Copa do Mundo a cada duas semanas", diz chefão da F-1
- 'Futebol-Arte' reúne imagens de 'peladas' nos 27 Estados do Brasil
- Jules Rimet sumiu três vezes, mas só brasileiros deram fim à taça
- Teixeira e Havelange enriqueceram saqueando o futebol, escreve Romário
- 'Zico não ganhou a Copa? Azar da Copa'