O meia Max Gradel, que atua pelo Saint-Étienne (França), negou que os jogadores de Costa do Marfim tenham pedido aumento como incentivo para o time se classificar para as oitavas de final da Copa do Mundo.

O time africano enfrenta a Grécia na terça-feira (24) no estádio do Castelão, em Fortaleza.

Na última semana, na concentração da equipe africana na cidade de Águas de Lindóia, políticos locais entraram em contato com a delegação marfinense para dobrar a premiação por cada vitória alcançada.

No primeiro jogo contra o Japão, cada jogador recebeu 17,9 mil euros (R$ 54 mil) pelo triunfo de 2 a 1. O prêmio ofertado agora é de 35,8 mil (cerca de R$ 108 mil) por atleta.

"No que diz respeito ao prêmio não falamos sobre isso. Continuaremos com a mesma determinação que estamos entrando em todos os jogos. Mas, de qualquer forma, isso não partiu de nós jogadores", disse Gradel.

Em duas participações em Mundiais, 2006 (Alemanha) e 2010 (África do Sul), Costa do Marfim nunca passou da primeira fase.

Outra equipe africana, a seleção de Camarões, enfrentou problemas para definir a premiação que seria dada para cada vitória da equipe. Os jogadores chegaram a atrasar a vinda para o Brasil até que a federação local definisse o valor do prêmio.

Camarões foi eliminado na primeira fase da Copa, com três derrotas em três jogos e saldo negativo de oito gols.