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Salvador recebe iranianos que vivem fora do país para torcer pela seleção

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O jogo da seleção do Irã contra a Bósnia nesta quarta-feira (25), em Salvador, atraiu para a cidade diversos iranianos com uma característica em comum: não moram no país natal deles, uma república islâmica envolvida em diversas polêmicas.

Os próprios iranianos afirmam que é mais fácil para quem não mora no país vir acompanhar a seleção do que para os moradores do Irã. Isso porque a situação da economia do país, fragilizada por um embargo econômico dos Estados Unidos, dificulta as viagens dos moradores.

"Por causa das sanções econômicas, lá eles não conseguem ter cartão de crédito e por isso não podem fazer reservas em hotéis", exemplifica o dentista iraniano Seyed Shahangian, 33, que se mudou ainda criança para os Estados Unidos com seus pais. Ele estima que ao menos metade dos torcedores do Irã que vieram ao Brasil na Copa moram fora do país.

Seyed veio ao Brasil com sua esposa, Rayhanah, 29, e afirma ter sido bem recebido pelos brasileiros, principalmente após o jogo apertado do Irã com a Argentina, no qual os argentinos venceram por 1 a 0.

Ambos muçulmanos, eles fazem as orações antes de irem para os jogos para não terem que interromper as partidas. "Estivemos na Fan Fest em Belo Horizonte e saímos durante o jogo para fazer uma oração. Tivemos que comprar uma água porque tínhamos que nos lavar durante a oração. Depois voltamos para lá", conta Seyed.

Iraniano residente na Inglaterra, Ramin Karinzadeh, 26, cita o câmbio como outro dificultador para que os moradores do Irã venham para a Copa. "A moeda é desvalorizada e por isso fica muito caro para vir. Com o dinheiro da viagem as pessoas poderiam comprar uma casa lá", afirma.

Ele também veio ao Brasil com sua esposa, Rosie Afm, 26, também iraniana, mas não são praticantes do islamismo. Por isso sua esposa não usava o tradicional véu islâmico e preferiu amarrar uma bandeira iraniana às costas.

Já o iraniano Nader Movasaghi, 59, residente na Alemanha, veio ao Brasil com mais seis iranianos que moram em diversos países, como Canadá. "As pessoas aqui são muito amigáveis. Só tem um problema: poucos falam inglês. Na Alemanha 90% falam inglês", conta ele, que é empresário do ramo hoteleiro. Nader se orgulhava do lenço com as cores do Irã que carregava: "É original persa".

Segundo a Embaixada do Irã, cerca de 5.000 iranianos vieram ao Brasil acompanhar a Copa, dos quais metade vive fora do Irã.

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