Além da própria vaga nas oitavas, a Coreia do Sul defende, nesta quinta (26), às 13h, a Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês) diante da Bélgica.

Se os sul-coreanos não obtiverem classificação à próxima fase, a AFC terá feito no Brasil sua pior participação em um Mundial desde 1998, quando Arábia Saudita, Coreia do Sul, Irã e Japão ficaram na primeira fase.

Na Copa seguinte, a da Ásia, polêmicas com as arbitragens à parte, a Coreia do Sul chegou às semifinais, enquanto o Japão parou nas oitavas de final.

Em 2006, a Austrália –que, apesar de estar geograficamente na Oceania, é filiada à AFC– também foi à segunda fase. Na África do Sul, em 2010, Coreia e Japão passaram às oitavas.

A tarefa da Coreia do Sul para obter a vaga às oitavas em 2014 não é fácil.

Para avançar à próxima fase, o time do treinador Hong Myung-Bo precisa, em primeiro lugar, superar os belgas no Itaquerão.

No outro jogo do grupo, torce por um empate entre Argélia e Rússia.

Se a Rússia vencer, a vitória coreana sobre a Bélgica precisa ser por um gol de diferença a mais que triunfo russo, devido ao saldo de gols.

TRANSIÇÃO
"Talvez o futebol da Ásia esteja em um momento de transição", tenta explicar o técnico da Coreia do Sul, que faz projeções para o futuro.

"Individualmente os jogadores estão melhorando, mas faltam os resultados. O nível da Copa também é difícil, inclusive em relação à parte física, na qual os asiáticos sofrem mais. A geração da Coreia do Sul é para o futuro", afirma o treinados.

A Bélgica, líder do Grupo H e já classificada, com seis pontos, precisa apenas de um empate para garantir o primeiro lugar.

Mesmo assim, para não correr riscos ao longo da partida, o técnico Marc Wilmots deve mexer pouco no time, pensando na próxima fase.

Com uma lesão no tendão da coxa esquerda, o zagueiro Thomas Vermaelen está fora.

Pendurado com um cartão, Axel Witsel deve dar lugar a Steven Defour. Kompany, como dores na virilha, deve ser poupado.