A tímida e até agora quieta torcida que chega ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, está otimista para a classificação de Portugal e uma grande apresentação de Cristiano Ronaldo contra Gana, às 13h, nesta quinta-feira (26).

Melhor do mundo, Cristiano Ronaldo não brilhou na Copa até agora, enquanto o time de Portugal vem sofrendo com vários cortes desde o início do torneio.

Mas nada disso tira o otimismo dos torcedores. A maioria vem com trajes em referência a Portugal e conta com o apoio de brasileiros.

Torcedores da Portuguesa, os irmãos Carlos, 26, e Rafael Gonçalves, 34, vieram a Brasília apoiar o time de Cristiano Ronaldo. Eles acreditam na combinação de resultados para classificar o time.

"Hoje será a salvação, hoje é o dia do Cristiano Ronaldo. A pressão dele está muito grande em cima dele e ele vai deslanchar", diz Carlos Gonçalves.

Sobre o dinheiro recebido pelos jogadores de Gana na véspera da partida, Rafael acredita que isso não fará diferença. "Gana vai endurecer o jogo, mas dinheiro não põe futebol no jogador", afirmou.

João Freire, 29, veio de Portugal junto com três amigos. Ele está otimista com o time, mas é pragmático com o desempenho de Cristiano Ronaldo na seleção. "Cristiano Ronaldo nunca foi bem na seleção. A vitória hoje depende de toda a seleção jogar bem e ele dar o toque final", afirmou.

Marcelo Reis, 38, é mais um que coloca pressão no ataque. "É uma obrigação Cristiano Ronaldo jogar bem", disse.

Reis não está sozinho na aposta. O americano Estevan Casana, 15, fez questão de ir com a camisa dos Estados Unidos. Torcerá, claro, para Portugal, cujo saldo de gols é o pior do grupo. "Cristiano Ronaldo fará a diferença. Ele é o melhor do mundo por uma razão", afirmou.

Três amigos da Índia vieram ao Brasil assistir a Copa e estarão no Mané Garrincha para ver o que pode ser um jogo cheio de gols, uma vez que Portugal e Gana precisam de um placar elástico para ter alguma chance de classificação. Apenas Malcom Rebello, 59, torce para a Gana. "Torço porque eles são o patinho feio, mas estão cheio de energia para ganhar. Eles jogaram muito bem contra Alemanha e Estados Unidos e hoje não será diferente", afirma.

	Editoria de Arte/Folhapress