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Uruguaios organizam atos de apoio a Suárez após punição 'exagerada'

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"Horrível. Essa sanção não é só contra o Suárez, é contra o Uruguai", opina Matías Montes de Oca, soldador, ao lado da filha Sabrina, estudante, em Montevidéu.

"Foi uma estupidez o que ele fez, agora... a sanção deixa muito a desejar, já que nem o juiz a viu", afirma Leodoro Núñez, dono de uma banca de jornais.

Nascido na fronteira com o Brasil, na cidade de Cerro Largo, aos 90 anos Núñez diz que tem pena "do Uruguai", e não de Suárez, "que já está milionário e pode parar de jogar quando quiser".

O chef Martín Pena considera que Suárez "merece a punição", mas que foi "exagerada". "Se você tirar de Suárez a personalidade que tem Suárez, ele deixa de ser o jogador que é. Tecnicamente, é nota 7, mas, em razão do seu temperamento, sobe 2 ou 3 escalas dentro de campo."

Pelo menos duas expressões públicas de apoio coletivo começaram a ser organizadas nas redes sociais após o anúncio da punição.

Nesta sexta (27), haverá uma marcha às 18h pelo centro de Montevidéu e, para o jogo de sábado, uruguaios que irão ao Maracanã estão sendo estimulados a entrar com máscaras, chapéus, maquiagens e qualquer objeto que faça alusão ao atacante.

Na opinião do flanelinha Domingos Silveira, "houve partidas com jogadores que saíram destroçados do campo e não aconteceu nada". "Então você vai vendo que a coisa não é igual para todos."

"Puniram Suárez como se ele fosse um terrorista", considera Gladys Crosa, funcionária da Universidade do Trabalho (UTU). "É uma vergonha, ele não merecia isso. A raiva da Fifa foi por ele ter deixado de fora a Inglaterra e a Itália", acredita ela.

IRONIA

Na Inglaterra, onde Suárez defende o Liverpool, o "The Telegraph" provocou o atacante. "Suárez não é uma criança de três anos, é um homem crescido", escreveu o jornal, que fez uma ironia.

Somou os jogos perdidos em razão das punições recebidas nos últimos anos: 47.

Como em nenhum desses jogos o uruguaio foi expulso, o "Telegraph" provocou: "Um recorde que provavelmente nunca será batido".

Colaborou LEANDRO COLON, de Londres

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