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Após ameaças de greves africanas, Fifa cogita intermediar premiações

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As ameaças de greve protagonizadas por três seleções africanas antes e durante a Copa do Mundo podem fazem com que a Fifa mude as regras no pagamento das premiações aos jogadores por participação na competição.

O secretário-geral Jérôme Valcke defendeu nesta sexta-feira (27) que a entidade tenha acesso aos contratos selados entre as associações nacionais e os atletas que determinam os "bichos".

"Temos de selar um acordo entre entre federações e atletas para o pagamento dessas premiações. É muito triste essa história de greves e pagamentos em dinheiro em vivo", disse Valcke.

"Não é a primeira vez que acontece. Vamos nos certificar para que solicitemos às federações nacionais que passem a fornecer os contratos. Os jogadores têm o direito de receber", acrescentou o cartola.

Cada uma das 32 seleções da Copa recebe no mínimo US$ 9,5 milhões (R$ 21 milhões) para cobrir os gastos de preparação com o Mundial, entre eles, o pagamento de premiações aos jogadores convocados.

Mas jogadores de Gana, Camarões e Nigéria reclamaram das premiações prometidas por suas federações e ameaçaram não disputar o Mundial.

O caso mais espetacular envolveu os ganenses. Os jogadores ameaçaram não entrar em campo contra Portugal, na quinta-feira (26), pela última rodada do Grupo G, se não recebessem a premiação que o governo do país havia prometido a eles.

Foi preciso uma operação hollywoodiana para evitar o W.O.. Os R$ 6,5 milhões em chegaram a Brasília em dinheiro vivo, transportado em um avião. De lá, seis carros da PM e outros dois sem timbre escoltaram o veículo que levou o prêmio ao hotel onde a delegação estava.

A Nigéria, uma das duas seleções africanas classificadas para as oitavas de final, vive uma crise semelhante. Os jogadores fizeram uma reunião na quinta e ameaçaram paralisar as atividades.

A justificativa é a mesma dada pelos atletas de Gana. A premiação por participar do Mundial ainda não chegou.

Já com Camarões, eliminado da Copa na primeira fase, com três derrotas, o entrevero aconteceu antes mesmo do Mundial.

Liderados pelo veterano atacante Samuel Eto'o, os jogadores chegaram a adiar a viagem para o Brasil e ameaçaram não disputar a Copa do Mundo enquanto não recebessem o bicho.

O elenco só entrou no avião rumo ao Mundial depois que um acordo foi selado e cada atleta recebeu cerca de R$ 250 mil, em espécie, como "bicho".

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