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Portugal tem apenas 7 fãs na melancólica despedida do Brasil

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A seleção portuguesa e Cristiano Ronaldo chegaram badalados ao Brasil, recepcionados por cerca de 200 pessoas no aeroporto e mais de 300 no hotel, levaram 20 mil aos dois treinos abertos e causaram histeria coletiva em sua passagem relâmpago por Campinas (a 93 km de SP), durante a Copa do Mundo, mas deixaram a cidade de forma melancólica nesta sexta-feira (27).

Menos de 50 pessoas foram à porta do hotel onde os portugueses ficaram hospedados e apenas sete no aeroporto se despedir dos jogadores. Havia mais imprensa e policiais do que fãs, mas nem por isso a "equipa das quinas" deixou de ser simpática.

Cristiano Ronaldo e os demais jogadores acenaram aos poucos fãs que foram prestigiá-los e embarcaram para Lisboa por volta das 15h.

Mais uma vez, no entanto, jogadores não tiveram nenhum contato mais próximo com a torcida -à exceção dos treinos abertos, em que distribuíram autógrafos e roupas da seleção portuguesa para o público.

"A gente sabe que é difícil, mas queria ter chegado perto dele", disse Helen Carla Doné, 21, que foi ao aeroporto internacional de Viracopos se despedir de Cristiano Ronaldo e ficou por lá mais de meia hora após os portugueses terem embarcado. "Esperava que ele autografasse meu braço, para eu tatuar por cima da assinatura dele."

"O ônibus passou bem do nosso lado e ele acenou pra gente", disse Luiz Fernando Cendrowicz, 13, que acompanhava Helen Carla. "Eles podiam ter descido, tinha 'pouquinha' gente. Ou pelo menos passar devagar, abrir a janela... Podiam ter tido algum contato", lamentou-se.

SEGURANÇA

Desde que chegaram ao Brasil, o contato dos jogadores portugueses foi mínimo. Foi montado um forte esquema de segurança para a seleção, tanto no hotel quanto no centro de treinamentos da Ponte Preta. Eram sempre escoltados por dezenas de policiais militares e federais, soldados do Exército e até um helicóptero.

No hotel era impossível vê-los, mas os torcedores tentaram ser persistentes. Durante os treinos, tentaram acompanhar os passos do melhor jogador do mundo por frestas no muro do CT e subindo em árvores e telhados das casas do bairro.

Enquanto os jogadores treinavam, era possível ouvir os insistentes gritos de "Ronaldo!" e "Cristiano!" do outro lado do muro.

RECLUSÃO

Mas os esforços foram em vão, e Portugal deixou o Brasil após ser eliminado ainda na primeira fase, com uma vitória por 2 a 1 contra Gana, um empate por 2 a 2 com os Estados Unidos e uma dolorosa derrota por 4 a 0 contra a Alemanha.

"Eles mereceram ser eliminados, não tiveram humildade", disse o frentista David Borges, 19, que trabalha em um posto de gasolina em frente ao hotel e acompanhou a movimentação dos jogadores.

"Os jogadores nem acenavam, não cumprimentavam ninguém. A polícia não deixava chegar perto", reclamou David. "As pessoas foram no estádio, deram a maior força, e eles deram uma dessas? Podiam ter jogado melhor."

Lucas Sampaio/Folhapress
Luiz Fernando Cendrowicz, 13, e Helen Carla Doné, 21
Luiz Fernando Cendrowicz, 13, e Helen Carla Doné, 21
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