Brasil só levou dois gols e perdeu uma única vez em oitavas de final

DE SÃO PAULO

28/06/2014 05h00

Único país do mundo a ter participado das 20 edições da Copa do Mundo, o Brasil praticamente não tem problemas quando se trata de oitavas de final.

Até 1982, o Mundial teve diferentes fórmulas e quantidades de participantes. Em 1934, por exemplo, o Brasil só jogou uma vez, perdeu (da Espanha) e deu adeus. Em 1930, havia fase de grupos, mas no da seleção havia apenas três times e passava apenas um.

Mesmo em 1982, quem passava da primeira fase, avançava para uma nova etapa de grupos. Quem passava desta segunda fase é que ia para a semifinal.

A partir de 1986, a Fifa padronizou que após a fase de grupos, todas partidas já seriam consideradas oitavas de final e disputadas no sistema mata-mata (perdeu está eliminado) em jogo único. Desde então, a seleção brasileira só levou dois gols e caiu nas oitavas de final apenas em 1990.

Em 86, no México, o Brasil atropelou a Polônia por 4 a 0, com gols de Sócrates, Josimar, Edinho e Careca, em Guadalajara.

Na Itália-1990, a seleção brasileira, do técnico Sebastião Lazaroni, até jogou melhor, mas acabou sendo eliminada, em Turim, pela Argentina após jogada de Maradona, que tocou para Caniggia marcar o único gol do confronto.

Em 1994, o Brasil, comandado por Carlos Alberto Parreira, encarou os Estados Unidos, na casa e no dia do aniversário do adversário. Ganhou sofrido por 1 a 0 com um gol de Bebeto após passe de Romário.

Na França, quatro anos depois, o time nacional, do técnico Zagallo, nem tomou conhecimento do Chile, que tinha no ataque os badalados Salas e Zamorano: 4 a 1, com dois gols de César Sampaio e outros dois de Ronaldo. Salas fez o de honra para os chilenos.

Em 2002, a seleção, de Luiz Felipe Scolari, passou por apertos, mas contou com o goleiro Marcos e gols de Ronaldo e Rivaldo para derrotar a Bélgica por 2 a 0, em Kobe, no Japão.

Na Alemanha, em 2006, novamente o Brasil, de Parreira, atropelou seu adversário. Fez 3 a 0 na seleção de Gana, com gols de Ronaldo, Adriano e Zé Roberto.

Há quatro anos, na África do Sul, novamente o Chile. E outra vez uma vitória tranquila dos comandados por Dunga: 3 a 0, sendo que os dois primeiros gols saíram ainda no primeiro tempo com Juan e Luis Fabiano. Robinho ampliou na segunda etapa.