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Franceses 'celebram' ausência de Ribéry

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Quando o atacante Frank Ribéry foi cortado por lesão a nove dias da estreia na Copa –algo como o Brasil perder Neymar–, a França se perguntava sobre as chances da seleção com a ausência.

Três semanas depois, muitos já atribuem o bom futebol do time à ausência do craque.

Após empolgar seus torcedores na primeira fase, principalmente pela goleada de 5 a 2 na Suíça, a França entra em campo invicta nesta segunda (30), às 13h, contra a Nigéria, que perdeu o seu último jogo para a Argentina.

Muitos comentaristas franceses elogiam uma equipe mais coletiva e imprevisível do que com Ribéry, 31.

Franck Fife/AFP
O atacante Ribéry durante foto oficial da seleção francesa; jogador foi cortado horas depois
O atacante Ribéry durante foto oficial da seleção francesa; jogador foi cortado horas depois

Embora exaltem seu enorme poder para desequilibrar, avaliam que ele reduz as opções ofensivas do time praticamente às arrancadas pela esquerdo.

Um dos mais entusiasmados é o escritor François Bégaudeau. Ele afirma que o corte do terceiro melhor jogador do mundo em 2013 foi um "alívio" para a França por seu risco de "perturbar o equilíbrio" alcançado pela equipe após a classificação para a Copa, obtida na repescagem.

Para Bégaudeau, Ribéry é um ótimo jogador, mas o seu estilo prejudica o conjunto.

"Durante oito anos, Ribéry tem comido a energia da equipe, energia que a sua saída sem dúvida acabou por liberar. É físico. É científico", afirma, no jornal "Le Monde".

Ele diz que Neymar provoca o mesmo problema: "Dizem que o Brasil é uma equipe média apesar das performances de Neymar. Besteira. O Brasil é uma equipe média porque Neymar está no topo. Ao lado deste monstro que brilha por seus caminhos solitários, mais do que pelos seus passes, não existe mais um Oscar, onipresente no Chelsea. Nem um Hulk, nem um Fred, nem ninguém".

Outros comentaristas são mais comedidos, mas também enxergam melhoras.

"Antes, alguém dava a bola a Ribéry como se dissesse que ele conseguiria fazer alguma coisa. Agora, todos se sentem responsáveis. Há um grande polivalência e cada um pode contar com o seu parceiro", disse o ex-zagueiro da seleção Alain Roche na revista "France Football".

Porém, não há resposta categórica sobre a França jogar melhor sem Ribéry. "Não se jogou ainda contra grandes equipes. É quando se espera dos grandes jogadores. Hoje, o perigo não vem mais essencialmente de Ribéry. Talvez seja o ponto 'positivo' de sua ausência", disse o ex-meia Éric Carriére.

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