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Torcida em praça em Buenos Aires só se empolga depois do fim do jogo

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Poucas coisas durante o jogo contra a Suíça fizeram os torcedores reunidos em uma praça no centro de Buenos Aires reagirem. Uma delas foi a imagem de Pelé, que estava no estádio. Assim que apareceu no telão, aos 13 minutos do primeiro tempo, arrancou vaias das cerca de 20 mil pessoas que acompanharam a partida no espaço que a prefeitura disponibilizou.

"Sou filho de brasileiros e vaiei o Pelé", reconhece o bancário Leo dos Santos, 27, que conta ter nascido em Buenos Aires. "Faltei no trabalho para ver o jogo", adiciona.

A vaia "é só rivalidade de campo, nada contra o Brasil", garante o odontologista Igor Moskalenko, 26, que fumou quatro cigarros no primeiro tempo.

Apesar de ter atacado bastante, a Argentina só fez o gol aos 12 min do segundo tempo da prorrogação. Durante todo o tempo em que a equipe esteve em igualdade com os adversários europeus, a torcida preferiu o comedimento.

Era possível ouvir claramente o áudio do estádio -os torcedores no Itaquerão apoiavam a equipe suíça. O narrador da partida falou até em um boicote orquestrado por cambistas brasileiros, que teriam conspirado para não vender entradas a argentinos e, assim, evitar que os jogadores se sentissem em casa.

O brasileiro Paulo Almeida, 49, que faz turismo em Buenos Aires pela primeira vez, dizia esperar que os argentinos passassem para a próxima fase. Ele notou o silêncio da torcida durante quase toda a partida: "A praça inteira está com medo, assim como nós ficamos contra o Chile".

O mesmo aconteceu durante quase toda a prorrogação: silêncio e expectativa. Eles só começaram a cantar depois do gol. Mesmo isso durou pouco: uma falta para a Suíça os paralisou novamente.

Só depois do fim do jogo eles se sentiram à vontade para cantar e bater os bumbos pelo time. Quando o árbitro terminou com a partida que se ouviram os instrumentos, os torcedores cantaram e pularam. Isso não significa que o time convenceu a todos. "Temos um dos ataques mais rápidos do mundo, mas eles estão lentos e pesados na Copa. Fiquei nervoso por isso", disse o estudante Augustin Soares, 18.

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