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Após bater a Suíça, Argentina desafia tabu de 24 anos

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Antes de chegar ao Brasil para a Copa do Mundo, Alejandro Sabella, técnico da Argentina, avisou que a primeira prioridade de sua equipe era passar das quartas de final. Chegou a hora.

Após muito sofrimento, a seleção derrotou a Suíça nesta terça (1º) no Itaquerão, pelas oitavas. O placar de 1 a 0 foi obtido graças a um gol de Di María aos 13min do segundo tempo da prorrogação.

"Muita gente já esperava os pênaltis. Não queríamos isso porque estávamos cansados. Muito cansados", reconhece Messi, que construiu a jogada e deu o passe que acabou em gol.

Em 1998, 2006 e 2010, a Argentina caiu nas quartas. Desde 1990, quando foi vice, não chega à semifinal. O próximo adversário será a Bélgica, sábado (5), em Brasília.

Para superar esse trauma, os jogadores estão apelando até para coisas que vão além do que acontece em campo. "Acho que há forças lá em cima que estão do nosso lado", especulou o goleiro Romero.

A Suíça levou os argentinos ao limite do desespero. Segurou a partida, criou chances e deixou o clima no Itaquerão tenso para os atletas e torcedores. Nos primeiros 45 minutos, as melhores chances foram dos europeus.

A Argentina passou 117 minutos tentando encontrar um jeito de entrar na área rival. Lavezzi começou na direita, depois foi para a esquerda.

Tentou puxar a marcação, mas o máximo que conseguiu foi fazer o árbitro dar cartão amarelo para o meia Xhaka.

Fernando Gago encontrou sérios problemas para municiar os atacantes e desapareceu a partir dos 20 minutos.

Os sul-americanos dominaram totalmente o segundo tempo por um motivo principal: Messi começou a achar espaço para jogar.

Até nisso é parecido com o Brasil, que só cria alguma coisa quando o camisa 10 pega na bola.

"Jogamos de forma muito lenta no primeiro tempo. Dominamos depois. O jogo não deveria ter ido para a prorrogação. Mas Copa é assim. Se você não tem a cabeça no lugar, perde em um piscar de olhos", diz Mascherano.

No tempo extra, a Argentina parecia cansada. A Suíça, sem força ofensiva. Apenas alguns lançamentos em profundidade sem grande efeito.

Só Di María tinha fôlego. Corria de um lado para o outro, sem parar. Como que esperando pela recompensa.

Esta veio na jogada individual de Messi a três minutos do fim e o chute colocado, rasteiro e preciso do meia-atacante. A massa argentina no Itaquerão explodiu.

Era o fim? Não. Dzemaili cabeceou uma bola na trave quando o goleiro suíço estava no ataque tentando cabecear. Os suíços ainda tiveram uma falta na meia-lua.

"Eu achei que a cabeçada ia para fora. Quando vi que bateu na trave, meu coração parou", afirma Romero.

Até os suíços, não dados a arroubos de emoção, desabaram em campo às lágrimas. Para os argentinos, é um encontro com o destino.

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