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PVC: Média de gols diminui e prorrogações comprovam equilíbrio

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Em outubro de 2009, a Suíça eliminou o Brasil do Mundial Sub-17. A seleção tinha Neymar. Os suíços, Seferovic, Rodriguez e Xhaka, titulares na terça (1º) contra a Argentina. O segundo lugar naquela chave foi do México, do zagueiro Reyes, que entrou contra a Holanda, domingo (29).

A Suíça também tem Shaqiri, do Bayern. Ele treina com Lahm, Schweinsteiger, Neuer, Boateng, Kroos e Müller, da Alemanha, que suou para vencer a Argélia. Os argelinos do técnico bósnio Halihodzic têm Feghouli, do Valencia, Slimani, do Sporting, e Taider, da Inter de Milão.

Tudo isso explica por que a Copa de 2014 teve tanto equilíbrio e algumas surpresas nas oitavas de final.

Dos oito jogos desta fase, cinco foram para a prorrogação, e a Holanda classificou-se nos acréscimos contra o México. A média de gols de 2,83 da primeira fase caiu para 2,12 nos mata-matas.

Nenhum time encanta? É o contrário: todos são bons e bem treinados.

No passado, o México poderia ter medo da Holanda. Hoje, seu melhor jogador, Giovanni dos Santos, orgulha-se de um título mundial na categoria sub-17, em 2005. Nenhum jogador da Holanda tem troféu desse tamanho.
A seleção norte-americana de Klinsmann, extremamente organizada, não tem jogadores habilidosos, mas todos são muito técnicos. Não erram passes ou chutes.

Há sete anos, o Brasil perdeu por 2 a 1 para os Estados Unidos no Mundial Sub-20. A seleção tinha Marcelo, Jô, David Luiz e Willian. Os norte-americanos, Bradley e Altidore, presentes na Copa-2014.

Se um dia enfrentarem o Brasil, Bradley e Altidore levarão no currículo a certeza de que podem vencer. Futebol também se vence por confiança.

O equilíbrio entre grandes e pequenos, famosos e anônimos explica-se pelo intercâmbio maior e pela presença dos melhores nos mesmos clubes gigantes da Europa.

Há anos, brinca-se com a frase "não tem mais bobo no futebol." No fundo, bobo é quem não tem informação sobre cada time, pela experiência e confiança acumuladas nos jogos de seleções desde a infância e nos principais campeonatos do planeta.

A partir das quartas, o equilíbrio vai permanecer. É provável que esta Copa supere o recorde de quatro decisões por pênaltis, registrado em 1990 e 2006 –já houve duas em 2014.

Só uma coisa pode quebrar essa imprevisibilidade: a genialidade dos craques. Messi mostrou isso, nesta terça (1º), contra a Suíça.

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