O goleiro Keylor Navas, da Costa Rica, não treinou nesta quarta-feira (2) e é uma das preocupações da comissão técnica da equipe, que enfrenta a Holanda no sábado (5) pelas quartas de finais da Copa.

De acordo com o preparador físico da equipe, Luis Prieto, Navas sente uma dor no ombro. Ele não treina desde o jogo contra a Grécia, no domingo (30).

"Ele tem um problema, mas a lesão que ele tem é só tomar cuidado. Temos que ter muito cuidado com ele", disse Prieto.

Navas é um dos principais nomes da equipe, com defesas importantes que garantiram a classificação da Costa Rica no "grupo da morte", com Uruguai, Itália e Inglaterra. Ele também defendeu um pênalti contra a Grécia.

O desgaste físico é uma das principais preocupações da equipe. O time se classificou nos pênaltis.contra a Grécia. Já a Holanda superou o México sem precisar da prorrogação.

"Eles não jogaram os 30 minutos de prorrogação, mas se esforçaram muito para vencer o México", minimizou Prieto.

A Holanda virou o jogo contra os mexicanos com dois gols nos minutos finais.

Apesar disso, a Costa Rica segue trabalhando firme. Está previsto mais uma sessão de treino nesta quinta-feira (3), horas antes da equipe seguir de ônibus para São Paulo e voar para Salvador.

"Horas de avião e ônibus têm um desgaste. Mas a fortaleza mental que tem essa equipe me parece que supera qualquer coisa. É um doping que nasce da cabeça e do coração", afirmou o preparador físico.

VISITA AO MUSEU PELÉ

Os jogadores da Costa Rica visitaram na noite desta quarta-feira (2) o Museu Pelé, em Santos, onde a equipe treina.

Os atletas ficaram uma hora no local e tiraram fotos com os troféus. A estátua de Pelé com a réplica usada na Copa de 1970 foi a mais concorrida entre os jogadores.

A confederação doou uma tela da artista plástica costarriquenha Ludy Murray para o acervo do museu. Ela mostra duas imagens de Pelé –uma abraçado a uma bola e outra comemorando um gol– num estádio com bandeira do país da América Central.

A visita também foi produtiva para o estudante João Eduardo de Souza Sotille, 10. Ele conseguiu trocar um casaco do Brasil por um da Costa Rica, além de ganhar um porta-chuteiras do atacante Bryan Ruiz.

"Pedi para trocar com vários, mas ninguém quis. Aí um, que não lembro quem, aceitou e trocou. Depois o Ruiz me deu o porta-chuteiras", disse o menino, que sabia dizer na ponta da língua quem era uma das estrelas do time. "[Ruiz] É o Neymar deles!"