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Antes ultrapassada, formação com três zagueiros ressurge na Copa-2014

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O esquema que deu ao Brasil seu último título mundial e que praticamente havia desaparecido do primeiro escalão do futebol ressuscitou das cinzas na Copa do Mundo.

Taxada como ultrapassada e símbolo de retrancas, a formação com três zagueiros voltou à tona justamente no Mundial que pode se tornar o com mais gols da história. E retornou com força.

"A maior novidade [tática] da Copa é que grandes seleções voltaram para os três zagueiros", afirmou na quarta-feira (2) o técnico francês Gérard Houllier, ex-Liverpool e Lyon e integrante do grupo de estudos técnicos da Fifa.

Depois de emplacar um só time entre os oito melhores nas duas últimas Copas (a Ucrânia de 2006), o esquema tático terá até um duelo 100% dele nas quartas no Brasil.

Holanda e Costa Rica, que se enfrentam no sábado por uma vaga na semifinal, são os dois remanescentes do Mundial-2014 que utilizam três zagueiros centrais.

No caso holandês, a decisão do técnico Louis van Gaal foi tratada quase como uma heresia, devido à tradição de 40 anos da seleção de ser escalada no 4-3-3. Mas a escolha, tomada devido à inexperiência dos defensores tem dado certo, e o time venceu os quatro jogos que fez.

Além dos costarriquenhos, surpresas do Mundial, e dos holandeses, Chile, Uruguai, México e Itália também usaram essa formação. A Argentina começou a Copa nesse sistema, mas desistiu após os primeiros 45 minutos da estreia contra a Bósnia.

Damien Meyer/AFP
Van Gaal fala com os jogadores da Holanda, uma das seleções que joga com 3 zagueiros
Van Gaal fala com os jogadores da Holanda, uma das seleções que joga com 3 zagueiros

Até o Brasil namorou com um retorno aos três zagueiros. Sem o volante Luiz Gustavo, suspenso, Luiz Felipe Scolari deu pistas de que poderia retomar o esquema vitorioso de 2002 na partida contra a Colômbia, sexta.

Doze anos atrás, Felipão escalava a seleção com Lúcio, Roque Jr. e Edmilson para dar liberdade total aos alas Cafu e Roberto Carlos avançarem e se comportarem muitas vezes como legítimos pontas.

A formação mais usual de agora é ligeiramente diferente daquela. As seleções se armam mais em um 5-3-2, não no 3-5-2. Os alas estão mais recuados do que em 2002 e compõem na maior parte do tempo a linha defensiva.

"O que estamos vendo não é uma volta ao passado, mas uma novidade. Os três zagueiros de agora, evoluíram muito, têm um estilo mais ofensivo. Eles não se limitam a ficar na defesa. Sobem ao meio-campo e também vão com frequência ao ataque", disse o ex-volante nigeriano Sunday Oliseh, campeão olímpico em 1996 e também membro da comissão que analisa técnica e taticamente o Mundial para a Fifa.

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