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Fifa diz que vai rastrear origem de ingressos e promete punição

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O diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, disse nesta quinta-feira (3) que a entidade analisará na sexta os ingressos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Jules Rimet para rastrear sua origem e punir qualquer envolvido no escândalo de cambismo na Copa do Mundo.

Segundo delegado Fabio Barucke, da Polícia Civil do Rio, responsável pelo caso, as investigações apontam que um funcionário da instituição participava do esquema, desviando entradas para serem vendidas no mercado paralelo.

"Os especialistas em ingressos da Fifa vão analisar amanhã [sexta-feira, dia 4 de julho de 2014] os ingressos apreendidos para confirmar sua autenticidade e ajudar as autoridades a identificar a fonte dos ingressos e a rastreá-los. A Fifa e as autoridades locais irão se assegurar de que qualquer violação receba a devida punição", disse Weil, em nota enviada à Folha.

Como todos os ingressos da Copa são nominais ou corporativos, o órgão diz ter condições de aferir o caminho que eles percorreram até chegar às mãos dos cambistas.

Na terça (1º), a polícia do Rio prendeu 11 pessoas envolvidas com um esquema que lucrou, pelo menos, R$ 1 milhão por jogo.

De acordo com as investigações, a quadrilha comercializou ingressos para todos os jogos do Mundial até as oitavas de final.

Entre os envolvidos está o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana. Para o delegado, ele seria o contato com a Fifa para a obtenção de ingressos.

"A Fifa gostaria de confirmar que Mohamadou Lamine Fofana nunca foi credenciado para a Copa do Mundo da Fifa e não teve acesso a nenhum carro oficial da Copa do Mundo da Fifa", adicionou o diretor de marketing.

As investigações sobre o esquema começaram há três meses. São 50 mil registros de gravação. A Polícia Civil ouviu até o momento 25 mil, o que indica aos policiais que outras pessoas ainda podem surgir no esquema.

DESDE 2002

O esquema de venda de ingressos, segundo a apuração, funcionava desde a Copa de 2002, realizada no Japão e na Coreia do Sul.

Suspeita-se que o grupo tenha adquirido bilhetes da cota da Fifa para meia-entrada e gratuidade.

Durante toda a segunda (30), Lamine Fofana oferecia por R$ 3.000 o ingresso para Argentina x Suíça. A polícia estima que a quadrilha pretendia faturar R$ 200 milhões nesta Copa do Mundo. Os cambistas agiam via agências de turismo em Copacabana, uma delas de fachada.

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